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grupo escolar solon de lucena - Centro de Educação - Universidade ...

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Conforme a matéria “Cinema educativo: uma abordagem histórica” da<br />

revista Comunicação e <strong>Educação</strong> (1995), esse recurso foi <strong>de</strong>batido e <strong>de</strong>fendido<br />

por muitos intelectuais paulistas e cariocas, como Lourenço Filho, Fernando <strong>de</strong><br />

Azevedo, Roque Pinto, Jonathas Serrano e outros, durante as décadas <strong>de</strong><br />

1920 e 1930 no Brasil.<br />

Para Monteiro (2006), alguns dos principais <strong>de</strong>fensores e incentivadores<br />

do Cinema educativo no Brasil durante as décadas antes mencionadas foram:<br />

Jonathas Serrando, Venâncio Filho e Joaquim Canuto M. <strong>de</strong> Almeida.<br />

Conforme essa autora, a partir das obras “Cinema e educação” (1930) e<br />

“Cinema contra cinema” (1931), sendo a primeira <strong>de</strong> Serrano e Venâncio Filho<br />

e a segunda <strong>de</strong> Almeida, esses intelectuais não apenas <strong>de</strong>monstravam a<br />

importância <strong>de</strong>sse novo recurso na educação <strong>escolar</strong>izada, mas alertavam<br />

sobre a possibilida<strong>de</strong> do cinema educativo ser usando tanto para o bem como<br />

para o mal na formação das crianças e jovens. A mesma autora ressalta que foi<br />

Joaquim Almeida quem mais <strong>de</strong>stacou a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalização e censura<br />

nos filmes que fossem passados nas escolas. Isso, para que o objetivo do<br />

cinema educativo fosse, <strong>de</strong> fato, realizado.<br />

Os estados do Rio <strong>de</strong> Janeiro, na época Distrito Fe<strong>de</strong>ral, e o <strong>de</strong> São<br />

Paulo foram, segundo Monteiro (2006), os pioneiros na implantação <strong>de</strong>sse<br />

novo recurso <strong>de</strong> ensino. Conforme ela,<br />

Em 21 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1928, Fernando <strong>de</strong> Azevedo, quando diretor da<br />

Diretoria <strong>de</strong> Instrução Pública na Reforma da <strong>Educação</strong> que<br />

promoveu no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, introduziu o Cinema Educativo nos<br />

artigos nº.633 a 635.<br />

São Paulo, frente a toda essa efervescência, não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstrar seu interesse em fazer parte dos <strong>grupo</strong>s que utilizavam<br />

as novida<strong>de</strong>s tecnológicas. Portanto, em 1931, no período <strong>de</strong> 22 a<br />

28 <strong>de</strong> junho, realizava-se a Exposição Preparatória do Cinema<br />

Educativo, no Instituto Pedagógico, por iniciativa da Diretoria Geral<br />

<strong>de</strong> Ensino. (MONTEIRO, 2006, p. 11 e 15)<br />

Nesse sentido, po<strong>de</strong>mos dizer que o cinema educativo ficou sendo<br />

percebido como um aliado para a promoção da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> do ensino. Além<br />

disso, conforme Monteiro (2006), tal recurso tornava possível uma prática<br />

<strong>escolar</strong> nos mol<strong>de</strong>s pretendidos pelo movimento dos escolanovistas, os quais<br />

<strong>de</strong>stacavam que

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