grupo escolar solon de lucena - Centro de Educação - Universidade ...
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administrador enérgico e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> visão, que fez da nossa antiga<br />
Filipea uma nova cida<strong>de</strong>. (TRIGUEIRO, 1982, p.65)<br />
Trigueiro (1982) salienta ainda que no interior do estado a obra <strong>de</strong> maior<br />
<strong>de</strong>staque do governo Solon <strong>de</strong> Lucena foi a construção <strong>de</strong> um <strong>grupo</strong> <strong>escolar</strong> na<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, sendo o mesmo edificado e inaugurado no último<br />
ano <strong>de</strong> seu governo, 1924.<br />
Na capital, conforme o autor antes citado, tal governo foi consi<strong>de</strong>rado<br />
operoso, já que <strong>de</strong>u visibilida<strong>de</strong> aos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e<br />
construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos.<br />
Quanto à instrução pública, afirma Mello (1996) que o governo Solon <strong>de</strong><br />
Lucena apresentou notáveis benefícios, como:<br />
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Continuaram as edificações <strong>escolar</strong>es no interior. Em Guarabira,<br />
Borborema, Princesa, Sousa, Campina Gran<strong>de</strong> e Areia foram<br />
adquiridos ou construídos prédios adaptados ao funcionamento <strong>de</strong><br />
<strong>grupo</strong>s e ca<strong>de</strong>iras isoladas.<br />
Em quase todos os municípios foram criadas escolas rudimentares;<br />
auxiliou a manutenção <strong>de</strong> um colégio municipal, em Bananeiras;<br />
equiparou à Escola Normal o Colégio <strong>de</strong> Cajazeiras e o <strong>de</strong> Nossa<br />
Senhora das Neves, da Capital; auxiliou o Colégio ‘Oswaldo Cruz’,<br />
da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itabaiana. Doou, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> convenientemente<br />
mobiliado, à Associação dos Empregados no Comércio, o suntuoso<br />
edifício da Aca<strong>de</strong>mia ‘Epitácio Pessôa’, e promoveu meios junto aos<br />
po<strong>de</strong>res fe<strong>de</strong>rais, <strong>de</strong> modo levar por diante obras meritórias, como o<br />
Patronato Agrícola ‘Vidal Negreiros’, em Bananeiras, inaugurado na<br />
sua administração. (MELLO, 1996, p. 85)<br />
Todavia, o próprio Solon <strong>de</strong> Lucena apresentava uma gran<strong>de</strong><br />
insatisfação com a situação educacional do estado, <strong>de</strong>vido a questões, como<br />
por exemplo, a falta <strong>de</strong> interesse dos jovens paraibanos com a instrução e a<br />
carência <strong>de</strong> recursos financeiros para investir na área, como po<strong>de</strong>mos observar<br />
nessa longa colocação do presi<strong>de</strong>nte em sua mensagem apresentada a<br />
Assembléia Legislativa do Estado:<br />
É ainda um problema a resolver esse da instrucção publica em<br />
nosso Estado. Apesar dos esforços continuados <strong>de</strong> todas as<br />
administrações, do govêrno Castro Pinto, aos nossos dias, as<br />
reformas têm sido meras reformas <strong>de</strong> papel, sem finalida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sejada, ficando muito aquem das exigências <strong>de</strong> uma organização<br />
precisa e efficiente. Gastando quasi a quinta parte das verbas<br />
previstas nos orçamentos annuaes; com 255 ca<strong>de</strong>iras disseminadas<br />
por todo o Estado, um Lyceu e uma Escola Normal, é força<br />
confessar que ainda não possuímos um systema <strong>escolar</strong> na altura<br />
das necessida<strong>de</strong>s da nossa população infantil. E não sómente da