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grupo escolar solon de lucena - Centro de Educação - Universidade ...

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esponsável pelo progresso” (ARRUDA, 1997 p.162). Des<strong>de</strong> 1907 comboieiros<br />

do sertão paraibano e <strong>de</strong> estados vizinhos passaram a procurá-la com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> embarcar mercadorias.<br />

Segundo Nascimento (1997), a implantação <strong>de</strong>ssa estrada em Campina<br />

Gran<strong>de</strong> veio respon<strong>de</strong>r a uma antiga reivindicação da população daquela<br />

localida<strong>de</strong> que, ressentia-se da falta <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> transportes eficientes para<br />

escoar os produtos que ali chegavam. Para essa estudiosa, a estrada <strong>de</strong> ferro<br />

além <strong>de</strong> acelerar o processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização da cida<strong>de</strong> e sua articulação com<br />

o restante do país, também promoveu uma mudança na rotina dos<br />

campinenses, como se po<strong>de</strong> perceber na seguinte citação:<br />

59<br />

A rotina da população foi <strong>de</strong>finitivamente alterada, a partir daquele<br />

dia [2 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1907]. A estação ferroviária tornou-se o principal<br />

local <strong>de</strong> reunião das pessoas que para lá se dirigiam com a intenção<br />

<strong>de</strong> enviar ou receber mercadorias, como também, para saber as<br />

notícias do Recife e do restante do país. A ida à estação ferroviária<br />

fazia parte do cotidiano da população (NASCIMENTO, 1997, p. 35)<br />

Após essa implantação, a cida<strong>de</strong> passou por acelerado processo <strong>de</strong><br />

crescimento e mo<strong>de</strong>rnização. Vieram as acomodações <strong>de</strong> lojas, indústrias e<br />

diversas outras instalações necessárias a uma cida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Algumas <strong>de</strong>ssas instalações foram: em 1918, chegada do automóvel em<br />

Campina Gran<strong>de</strong>; 1920, instalação da luz elétrica; 1923, fundação da Loja<br />

Maçônica “Regeneração Campinense” e inauguração da Agência do Banco do<br />

Brasil; 1924, inauguração do primeiro <strong>grupo</strong> <strong>escolar</strong> <strong>de</strong> Campina; 1925,<br />

implantação do novo mercado público. (CÂMARA, 1947)<br />

Abordando especificamente a relação cida<strong>de</strong> e arquitetura em Campina<br />

Gran<strong>de</strong>, Carvalho, Queiroz e Tinem (2007) nos indicam que durante o período<br />

<strong>de</strong> 1907 até 1935 houve um crescimento significativo, nesta cida<strong>de</strong>, em termos<br />

<strong>de</strong> edificações urbanas. Segundo estes estudiosos, em 1907 o número <strong>de</strong><br />

prédios era <strong>de</strong> 731. Já em 1935, esse número cresceu para 5.897 edificações.<br />

Com certeza, po<strong>de</strong>mos inferir que esse crescimento esteve relacionado à<br />

chegada da estrada <strong>de</strong> ferro.

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