diagnóstico dos processos gerenciais para implementação de ... - UFF
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organização do curso, perfil do formando, conteú<strong>dos</strong> curriculares, competências e<br />
habilida<strong>de</strong>s, estágios e ativida<strong>de</strong>s complementares, acompanhamento e avaliação.<br />
Ainda segundo Fornari (2006), os cursos superiores <strong>de</strong> turismo <strong>de</strong>vem buscar<br />
aten<strong>de</strong>r as diretrizes do MEC <strong>para</strong> formação <strong>de</strong> profissional pre<strong>para</strong>do <strong>para</strong> as<br />
mudanças do mercado e não um profissional treinado <strong>para</strong> habilida<strong>de</strong>s específicas.<br />
O relatório sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais (PARECER CES/CNE<br />
0146/2002) dispõe sobre as ativida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser adotadas <strong>para</strong> o atendimento<br />
as necessida<strong>de</strong>s da formação superior em turismo.<br />
Para o atendimento às diretrizes, as Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior (IES)<br />
<strong>de</strong>vem conceber uma formação <strong>de</strong> nível superior como um processo contínuo,<br />
autônomo e permanente, fundamentada na competência teórica-prática a fim <strong>de</strong> que<br />
o formando esteja adaptado as constantes mudanças do mercado. Para isso, cada<br />
IES tem a flexibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar seu projeto pedagógico <strong>de</strong> forma que atenda as<br />
<strong>de</strong>mandas sociais do meio no qual estão inseridas. As diretrizes propõem ainda que<br />
as IES ofereçam uma formação sólida e básica que capacite o profissional <strong>para</strong> a<br />
permanente capacitação e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter uma progressiva autonomia<br />
profissional e intelectual que o oriente no momento <strong>de</strong> enfrentar novos <strong>de</strong>safios no<br />
exercício profissional e <strong>de</strong> produção do conhecimento.<br />
Conforme apresenta Fornari (2006), a produção científica po<strong>de</strong> ser colocada à<br />
disposição da socieda<strong>de</strong> por meio da divulgação, publicação e socialização,<br />
<strong>de</strong>senvolvendo e refletindo as potencialida<strong>de</strong>s <strong>dos</strong> profissionais <strong>para</strong> benefício da<br />
socieda<strong>de</strong>, permitindo que o conhecimento gerado nas universida<strong>de</strong>s seja<br />
disseminado. Em relação à produção acadêmica e ao processo principal ensino-<br />
aprendizagem, o Ministério da Educação (MEC) dispõe <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> avaliação<br />
<strong>para</strong> que os cursos possam ser aprova<strong>dos</strong> e atendam as necessida<strong>de</strong>s da<br />
socieda<strong>de</strong>.<br />
O MEC dispõe <strong>de</strong> informações sobre mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> avaliação das IES. Existe o<br />
Sistema Nacional <strong>de</strong> Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que é o responsável<br />
por aplicar os instrumentos <strong>de</strong> avaliação vigentes e assim aferir a qualida<strong>de</strong>,<br />
reconhecer e autorizar cursos das IES. São eles: auto-avaliação institucional,<br />
avaliação institucional externa, avaliação das condições <strong>de</strong> ensino (ACE) e processo<br />
<strong>de</strong> avaliação integrada do <strong>de</strong>senvolvimento educacional e da inovação da área<br />
(ENADE). Catramby e Costa (2004) afirmam que o ENADE é um instrumento <strong>de</strong><br />
avaliação complementar, realizada pelo Sinaes. Por sua vez, os resulta<strong>dos</strong> do