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ecologia comparada e conservação da onça-pintada - Pró-Carnívoros

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pelo pesquisador 1, e B – é o número de animais observados por ambos pesquisadores. Desta<br />

forma, a probabili<strong>da</strong>de de o pesquisador 1 observar um animal no transecto é <strong>da</strong><strong>da</strong> por P1=<br />

B/B+S2, enquanto que o fator de correção multiplicativo (FC) para este observador é <strong>da</strong>do<br />

por FC= 1 / P1.<br />

MEDIDAS DE SIMILARIDADE ENTRE AS COMUNIDADES<br />

O Índice de Horn (Krebs, 1999) foi utilizado para os cálculos de similari<strong>da</strong>de de<br />

riqueza e abundâncias de espécies, através <strong>da</strong>s taxas fotográficas obti<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> região e<br />

<strong>da</strong>dos de presença-ausência de espécies obti<strong>da</strong>s através dos vários métodos diretos e indiretos<br />

citados acima. O índice de Horn é um índice simplificado de Morisita (Krebs, 1999) que tem<br />

a vantagem de poder ser utilizado tanto para medi<strong>da</strong>s de similari<strong>da</strong>de, com <strong>da</strong>dos de presençaausência,<br />

quanto com <strong>da</strong>dos de abundâncias, no caso, taxas fotográficas. Esse índice é<br />

também pouco afetado pelo tamanho diferenciado de amostras (Krebs, 1999).<br />

ESPÉCIES INDICADORAS<br />

Uma análise de espécies indicadoras (Dufrêne & Legendre, 1997) foi aplica<strong>da</strong> com o<br />

objetivo de caracterizar as comuni<strong>da</strong>des de mamíferos terrestres <strong>da</strong>s quatro regiões<br />

amostra<strong>da</strong>s. Para tanto, os resultados <strong>da</strong>s taxas fotográficas <strong>da</strong>s espécies foram utiliza<strong>da</strong>s<br />

como medi<strong>da</strong> de abundância, conforme indicado no trabalho original de Dufrêne & Legendre<br />

(1997). As espécies indicadoras são defini<strong>da</strong>s como as mais características dos grupos<br />

identificados, sendo encontra<strong>da</strong>s principalmente em um único grupo <strong>da</strong> tipologia assumi<strong>da</strong>, e<br />

presentes na maioria <strong>da</strong>s amostras pertencentes a esse grupo. O valor indicador <strong>da</strong> espécie i<br />

(INVAL i ) é calculado utilizando a seguinte expressão: INVAL i = A ij X B ij X 100 onde A ij =<br />

Nindivíduos ij /Nindivíduos i. e B ij = Nsites ij /Nsites .j, sendo A ij uma medi<strong>da</strong> de especifici<strong>da</strong>de na<br />

qual os elementos <strong>da</strong> fórmula são formados por Nindivíduos ij , que é o número médio de<br />

indivíduos <strong>da</strong> espécie i nas amostras (locais/meses) do grupo j, enquanto que Nindivíduos i. é o<br />

somatório dos números médios de indivíduos <strong>da</strong> espécie i ao longo de todos os grupos. A ij é<br />

máximo quando a espécie i é encontra<strong>da</strong> somente no agrupamento j. B ij , por outro lado, é uma<br />

medi<strong>da</strong> de fideli<strong>da</strong>de, na qual os elementos são Nsites ij (número de amostras do agrupamento j<br />

onde a espécie i está presente) e Nsites .j (total do número de amostras no agrupamento j). B ij é<br />

máximo quando a espécie i é encontra<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s amostras do agrupamento j. As quanti<strong>da</strong>des<br />

A e B são combina<strong>da</strong>s por multiplicação porque elas representam informações independentes<br />

sobre as distribuições <strong>da</strong>s espécies. A multiplicação final por 100 é para indicar os valores em<br />

porcentagem.

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