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ecologia comparada e conservação da onça-pintada - Pró-Carnívoros

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registrou valores significativos para as espécies: cateto e tatu-galinha. Considerando as<br />

características físicas dos ambientes <strong>da</strong>s quatro regiões amostra<strong>da</strong>s, os resultados do INVAL<br />

correspondem ao esperado. To<strong>da</strong>s as espécies classifica<strong>da</strong>s como indicadoras também<br />

obtiveram as maiores abundâncias (taxas fotográficas) nas regiões amostra<strong>da</strong>s. Isso também<br />

indica que o INVAL representa uma análise adequa<strong>da</strong> para esse tipo de <strong>da</strong>dos.<br />

SIMILARIDADE DA FAUNA DO CERRADO E PANTANAL<br />

Quando observado quanto ao aspecto de riqueza, a comuni<strong>da</strong>de de mamíferos do<br />

Parque Nacional <strong>da</strong>s Emas e Pantanal do Rio Negro são as mais similares e as do Corredor<br />

Cerrado-Pantanal e Parque Nacional <strong>da</strong>s Emas as mais distintas. No entanto, os valores do<br />

índice de similari<strong>da</strong>de de Horn, entre as quatro áreas, foram muito próximos, variando de 0,78<br />

a 0,86. Já quanto a similari<strong>da</strong>de de abundâncias, as discrepâncias são acentua<strong>da</strong>s, com um<br />

destaque para o Pantanal, região com os maiores valores de taxas fotográficas para as<br />

espécies. Desta forma, o maior valor de similari<strong>da</strong>de de abundância foi registrado entre a<br />

fauna do Parque Nacional <strong>da</strong>s Emas e do Corredor Cerrado-Pantanal e o menor valor para as<br />

abundâncias entre Pantanal e Parque Estadual do Cantão. A heterogenei<strong>da</strong>de de habitats e alta<br />

produtivi<strong>da</strong>de do Pantanal podem ser importantes aspectos ambientais a favorecer altos<br />

valores de abundâncias.<br />

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DE ONÇA-PINTADA E ONÇA-PARDA NO CERRADO E<br />

PANTANAL<br />

Diferenças significativas foram encontra<strong>da</strong>s nas freqüências de ocorrências entre<br />

<strong>onça</strong>s-pinta<strong>da</strong>s e <strong>onça</strong>s-par<strong>da</strong>s nas quatro regiões amostra<strong>da</strong>s. A ocorrência de <strong>onça</strong>s-pinta<strong>da</strong>s<br />

foram observa<strong>da</strong>s em to<strong>da</strong>s as áreas exceto na região do Corredor Cerrado-Pantanal. Essa<br />

região, apesar de extensa, tem seus hábitats naturais extremamente fragmentados em<br />

decorrência <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des agropecuárias. Considerando que a <strong>onça</strong>-pinta<strong>da</strong> é uma espécie<br />

sensível a estresses ambientais (movimentação humana, ruídos, etc.) (Hoogesteijn &<br />

Mondolfi, 1992) e a baixas abundância de suas presas, sua ocorrência na maior parte dessa<br />

região não era espera<strong>da</strong>. Por exemplo, ao longo de to<strong>da</strong> a sua extensão, os hábitats naturais<br />

remanescentes às margens do Rio Taquari, nas proximi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Vila Buriti e após a ci<strong>da</strong>de de<br />

Coxim, poderiam suportar <strong>onça</strong>s-pinta<strong>da</strong>s. No entanto, a atual baixa densi<strong>da</strong>de de presas<br />

naturais <strong>da</strong> espécie é a mais provável razão de sua ausência nestas áreas. Em contraste com as

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