ecologia comparada e conservação da onça-pintada - Pró-Carnívoros
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Nacional <strong>da</strong> Ilha Grande (PNIG) e o Parque Estadual Morro do Diabo. Como o PNIG, o<br />
Parque de Invinhema se encontra no limite centro-sul <strong>da</strong> distribuição atual de <strong>onça</strong>spinta<strong>da</strong>s,<br />
numa região considera<strong>da</strong> de baixa probabili<strong>da</strong>de de sobrevivência <strong>da</strong> espécie em<br />
longo prazo (Sanderson et al., 2002). Portanto, como sugerido para o PNIG, os refúgios para<br />
as <strong>onça</strong>s-pinta<strong>da</strong>s e <strong>onça</strong>s-par<strong>da</strong>s desta região deveriam ser inseridos num modelo de manejo<br />
de paisagem do tipo “trampolim ecológico”, considerando ain<strong>da</strong> o Parque Estadual Morro<br />
do Diabo no sistema de manejo.<br />
PARQUE ESTADUAL DO PANTANAL DO RIO NEGRO<br />
O Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro foi criado em junho de 2000 com o<br />
objetivo de proteger um extenso sistema de drenagem formado pelo “brejão” do Rio Negro,<br />
lagoas permanentes e cordões de matas (cordilheiras). Este ambiente é considerado como<br />
um berçário de engor<strong>da</strong> dos peixes do Pantanal. Localizado nos municípios de Aqui<strong>da</strong>uana e<br />
Corumbá, o Parque possui uma área de 78.300 ha mas, no seu entorno, somam-se as<br />
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Fazendinha com 9.600<br />
hectares, <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Santa Sofia com 8.000 hectares e <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Rio Negro com 7.000<br />
hectares, representando um dos maiores conjuntos de áreas protegi<strong>da</strong>s do Estado do Mato<br />
Grosso do Sul. Como as demais UC’s deste ecossistema, o Parque do Rio Negro se encontra<br />
na região nuclear <strong>da</strong> distribuição oeste <strong>da</strong> <strong>onça</strong>-pinta<strong>da</strong>, dentro de uma uni<strong>da</strong>de de<br />
<strong>conservação</strong> <strong>da</strong> espécie (JCU), avalia<strong>da</strong> como área de alta probabili<strong>da</strong>de de sobrevivência <strong>da</strong><br />
espécie (Sanderson et al., 2002). Esta região engloba áreas de amostragem do presente<br />
estudo. Resultados até o presente confirmam sua alta relevância como refúgio para a fauna<br />
típica do ecossistema. A abundância relativamente alta de <strong>onça</strong>s-pinta<strong>da</strong>s e <strong>onça</strong>s-par<strong>da</strong>s foi<br />
detecta<strong>da</strong> através de amostragens com armadilhas fotográficas.<br />
RPPN - ESTÂNCIA ECOLÓGICA SESC-PANTANAL<br />
Cria<strong>da</strong> em 1997 a Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC-Pantanal, com<br />
seus 106.308.34 ha localizados nos pantanais de Poconé e Barão de Melgaço, aumenta em<br />
um terço o total deste ecossistema preservado no Estado de Mato Grosso. Localizado no<br />
município de Barão de Melgaço, a 128 km de Cuiabá. Primeira área priva<strong>da</strong> do Brasil a<br />
ganhar o título de Sítio Ramsar, é o segundo local a obter o título em Mato Grosso, depois<br />
do Parque Nacional do Pantanal. O tratado de cooperação visa a <strong>conservação</strong> e o uso<br />
racional <strong>da</strong>s Zonas Úmi<strong>da</strong>s, reconhecendo as funções ecológicas e o valor econômico,