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Existência, Unicidade e Decaimento Exponencial das Soluç ... - UFRJ

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trabalhando dentro do intervalo limitado Ω já que os resultados existentes<br />

de continuaç ão única para a equação de KdV (veja [17, 21]) requerem que<br />

a solução u esteja em L ∞ (0, T, H s (Ω)) com s > 3/2, e no nosso caso, u ∈<br />

L 2 (0, T ; H0(Ω)) 1 ∩ L ∞ (0, T ; L 2 (Ω)). Nesse caso, a estratégia de ganho de<br />

regularidade é a seguinte: inicialmente, diferenciamos a equação em (1) com<br />

respeito a t e analisamos a regularidade de v = u t , a qual é uma solução de<br />

⎧<br />

v t + v x + v xxx + (u(x, t)v) x + a(x)v = 0, em Ω × (0, T )<br />

⎪⎨ v(0, t) = v(L, t) = 0 t ∈ (0, T )<br />

(8)<br />

v x (L, t) = 0 t ∈ (0, T )<br />

⎪⎩ v(x, 0) = v 0 x ∈ Ω<br />

onde u ∈ L 2 (0, T, H0(Ω)) 1 ∩ L ∞ (0, T, L 2 (Ω)) é a solução fraca de (1) e v 0 =<br />

v(x, 0) = u t (x, 0) em H −3 (Ω). Claro que, se u ≡ 0 em ω × (0, T ), v ≡ 0 em<br />

ω × (0, T ).<br />

Observe que o modelo anterior (8) pode ser visto como um equação linearizada<br />

da KdV. Assim, inspirado pelo trabalho de Rósier em [15], procederemos<br />

como no caso linear, i.e., combinando técnicas de multiplicativas e o<br />

argumento de ”Compacidade-<strong>Unicidade</strong>”(veja [22]) que é útil para controlar<br />

os termos extras que o ”potencial”u(x, t) produz. Isto nos permite provar<br />

que v ≡ 0 em ω × (0, T ) nos dá v ∈ L 2 (0, T, H0(Ω)) 1 ∩ L ∞ (0, T, L 2 (Ω)). Isso<br />

nos garante a regularidade necessária para u, a fim de aplicar os resultados<br />

de continuação única obtidos em [17].<br />

Observe que o ganho de regularidade vem do fato que v ≡ 0 em ω×(0, T ),<br />

pois em princípio v 0 ∈ H −3 (Ω). Claro que, no final, acabamos mostrando que<br />

v ≡ 0 em Ω×(0, T ), mas estes pasos intermediários de ganho de regularidade<br />

desempenham um papel central no argumento.<br />

A análise descrita acima foi dividida em quatro partes:<br />

No Capítulo 1 apresentamos os resultados clássicos que serão utilizados<br />

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