Existência, Unicidade e Decaimento Exponencial das Soluç ... - UFRJ
Existência, Unicidade e Decaimento Exponencial das Soluç ... - UFRJ
Existência, Unicidade e Decaimento Exponencial das Soluç ... - UFRJ
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Assim, podemos extrair uma subsequência (que ainda será denotada por<br />
u n ), tal que<br />
u n,x (0, t) ⇀ u x (0, t) em H −1 (0, T ), quando n −→ ∞.<br />
Com esta subsequência retornamos a (3.17) e concluímos que {u n,x (0, t)}<br />
é limitada em L 2 (0, T ) . Novamente, podemos extrair uma subsequência que<br />
será convergente, no sentido fraco, em L 2 (0, T ). Esse fato juntamente com a<br />
discussão anterior, mostra que<br />
u n,x (0, t) ⇀ u x (0, t) em L 2 (0, T ), quando n −→ ∞. (3.24)<br />
Logo, a semicontinuidade inferior da norma, (3.24) e (3.17) implicam que<br />
∫ T<br />
0<br />
∣<br />
∣u 2 x(0, t) ∣ ∫ T ∣<br />
dt ≤ lim inf ∣u 2 n,x(0, t) ∣ dt ≤ 2E(u 0 ) < ∞.<br />
n−→∞<br />
0<br />
A desigualdade acima garante que podemos passar o limite em ambos<br />
lados de (3.17) e mostrar que a solução u(t) do sistema (3.1), com dado<br />
inicial u 0 ∈ L 2 (Ω), satisfaz<br />
E(u(t)) − E(u 0 ) = − 1 2<br />
Além disso,<br />
∫ T<br />
0<br />
|u x (0, t)| 2 dt −<br />
∫ T ∫ L<br />
0<br />
0<br />
a(x)u 2 (x, t)dxdt.<br />
‖u‖ 2 L 2 (0,T ;H0 1(Ω)) ≤ 4c2 T<br />
81 ‖u 0‖ 4 L 2 (Ω) + 2T + L ‖u 0 ‖ 2 L<br />
3<br />
2 (Ω) . (3.25)<br />
Agora, mostraremos que para qualquer T > 0 e R > 0, existe uma<br />
constante positiva c = c(R, T ) > 0, tal que<br />
‖u 0 ‖ 2 L 2 (Ω) ≤ c{ ∫ T<br />
0<br />
∫ T<br />
u 2 x(0, t)dt + 2<br />
0<br />
∫ L<br />
para toda solução de (3.1) com ‖u 0 ‖ L 2 (Ω) ≤ R.<br />
0<br />
a(x)u 2 (x, t)dxdt} (3.26)<br />
57