Existência, Unicidade e Decaimento Exponencial das Soluç ... - UFRJ
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o que completa a demonstração.<br />
□<br />
Demonstração do Teorema 3.1.1.<br />
Usando a fórmula de variação de parâmetros, o sistema (3.1) pode ser escrito<br />
na forma integral<br />
u(t) = S(t)u 0 +<br />
∫ t<br />
0<br />
S(t − s)uu x (s)ds = ϕ(u)(t), (3.6)<br />
onde {S(t)} t≥0 é o semigrupo associado à parte linear da equação e que, de<br />
acordo com o Capítulo 2, satisfaz<br />
‖S(t)u 0 ‖ L 2 (Ω) ≤ ‖u 0‖ L 2 (Ω) , ∀ t ≥ 0, ∀ u 0 ∈ L 2 (Ω), (3.7)<br />
‖S(t)u 0 ‖ L 2 (0,T ;H0 1(Ω)) ≤ c(1 + √ T ) ‖u 0 ‖ L 2 (Ω) , ∀ t ≥ 0, ∀ u 0 ∈ L 2 (Ω). (3.8)<br />
Para provar a existência e unicidade, introduzimos o espaço<br />
X T = L ∞ (0, T ; L 2 (Ω)) ∩ L 2 (0, T ; H0(Ω)),<br />
1<br />
e verificamos que a aplicação<br />
ϕ : X T −→ X T<br />
é uma contração para algum T > 0 suficientemente pequeno.<br />
De acordo a (3.7) e (3.8) temos S(t)u 0 ∈ X T , por outro lado pela Proposição<br />
3.1.1, segue que aplicação que a cada u ∈ X T ⊂ L 2 (0, T ; H0(Ω)) 1 associa<br />
uu x ∈ L 1 (0, T ; L 2 (Ω)) é contínua. O mesmo acontece a aplicação que a cada<br />
f = uu x ∈ L 1 (0, T ; L 2 (Ω)) associa y ∈ L 2 (0, T ; H0(Ω)) 1 ∩ C([0, T ]; L 2 (Ω)) ⊂<br />
X T também é contínua, o que mostra que ϕ aplica continuamente X T em si<br />
mesmo.<br />
Agora, mostraremos que ϕ é uma contração numa bola adequada de X T<br />
quando T > 0 é pequeno. Obviamente,<br />
ϕ(u) − ϕ(v) =<br />
∫ t<br />
0<br />
S(t − s)(uu x (s) − vv x (s))ds, (3.9)<br />
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