estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
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<strong>de</strong> <strong>estresse</strong> ten<strong>de</strong>m a apresentar também fortes níveis <strong>de</strong> exaustão emocional. O<<strong>br</strong> />
mesmo acontece em relação ao fator <strong>de</strong>spersonalização e manifestações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
temporalida<strong>de</strong>, o que indica que indivíduos submetidos ao <strong>estresse</strong> que apresentam<<strong>br</strong> />
manifestações <strong>de</strong> temporalida<strong>de</strong> ten<strong>de</strong>m a apresentar altos níveis <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>spersonalização.<<strong>br</strong> />
Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>ssas constatações e ao consi<strong>de</strong>rar o ambiente hospitalar <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
sendo palco <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho bastante específica e extremamente<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sgastante, sugere-se ao empregador um olhar diferenciado quanto ao suporte<<strong>br</strong> />
emocional do trabalhador da saú<strong>de</strong>. Trabalhos para <strong>de</strong>senvolver a socialização do<<strong>br</strong> />
sofrimento ou ainda minimizar as condições que provocam a toxicida<strong>de</strong> do ambiente<<strong>br</strong> />
são necessários para garantir a qualida<strong>de</strong> do ambiente <strong>de</strong> trabalho.<<strong>br</strong> />
Para os dirigentes da enfermagem dos hospitais sugere-se uma política mais<<strong>br</strong> />
humanizada, não só aplicada aos que se utilizam dos serviços <strong>de</strong> enfermagem, os<<strong>br</strong> />
pacientes, <strong>com</strong>o aos que prestam esses serviços; os cuidadores.<<strong>br</strong> />
Para os enfermeiros pesquisadores sugere-se uma reflexão so<strong>br</strong>e a eficácia da<<strong>br</strong> />
exigência disciplinar rígida e inflexível <strong>com</strong>o maneira <strong>de</strong> “<strong>com</strong>andar” a equipe <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
enfermagem: “Uma profissão que passou por muitas mudanças sociais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu<<strong>br</strong> />
período obscuro, mas que ainda conserva o pensamento <strong>de</strong> Florence Nightingale<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1860, exigindo <strong>de</strong> sua equipe nos hospitais <strong>br</strong>asileiros o mesmo <strong>com</strong>portamento<<strong>br</strong> />
que conta hoje <strong>com</strong> 145 anos após a fundação da primeira escola <strong>de</strong> enfermagem na<<strong>br</strong> />
Inglaterra”.<<strong>br</strong> />
A situação vivenciada pelo hospital na época da realização <strong>de</strong>ste trabalho permite<<strong>br</strong> />
sugerir que o resultado possa ter sido influenciado pelo contexto organizacional. Seria<<strong>br</strong> />
importante verificar num estudo futuro, <strong>com</strong>parativo, a evolução das características <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>estresse</strong>, <strong>enfrentamento</strong> e burnout, <strong>de</strong>ntro da nova situação, já regularizada<<strong>br</strong> />
legalmente.<<strong>br</strong> />
Além <strong>de</strong>sse estudo, este trabalho a<strong>br</strong>e algumas perspectivas para outros trabalhos na<<strong>br</strong> />
área. Assim, seria interessante esten<strong>de</strong>r a análise já feita a uma amostra mais ampla,<<strong>br</strong> />
buscando confirmar algumas das correlações obtidas e gerando novas informações<<strong>br</strong> />
para o estudo das relações entre <strong>estresse</strong>, <strong>enfrentamento</strong> e síndrome <strong>de</strong> burnout, que,<<strong>br</strong> />
até on<strong>de</strong> foi possível avaliar, ainda não foram extensamente exploradas no Brasil.