14.01.2015 Views

estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

53<<strong>br</strong> />

ou obsolescência, ou ainda, frustrações referentes ao topo <strong>de</strong> carreira e<<strong>br</strong> />

ina<strong>de</strong>quação <strong>com</strong> relação a pessoas na organização.<<strong>br</strong> />

Estrutura e clima organizacionais: O mo<strong>de</strong>lo propõe que se examine os aspectos<<strong>br</strong> />

que ameacem a individualida<strong>de</strong>, liberda<strong>de</strong>, autonomia e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, <strong>com</strong>o a falta<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> senso <strong>de</strong> pertencimento, <strong>de</strong> participação, <strong>de</strong> consulta e <strong>com</strong>unicação e as<<strong>br</strong> />

restrições ao <strong>com</strong>portamento no trabalho.<<strong>br</strong> />

Estudos realizados <strong>de</strong>monstram que a organização hospitalar, caracterizada pela<<strong>br</strong> />

especialização, pela heterogeneida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionários, pelos múltiplos níveis <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

autorida<strong>de</strong> e do trabalho multidisciplinar é local on<strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntificam gran<strong>de</strong>s índices <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong> <strong>ocupacional</strong> (SOUZA, 1998, p.2) que quando crônico e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

os profissionais o enfrentam po<strong>de</strong> provocar outras reações <strong>com</strong>o a síndrome <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Burnout, o que Thorton (1992 apud TAMAYO, 1997, p.22) confirma “quando o<<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong> é crônico e intenso, e o envolvimento do indivíduo <strong>com</strong> a situação <strong>de</strong> trabalho<<strong>br</strong> />

é muito gran<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver a Síndrome <strong>de</strong> Burnout”.<<strong>br</strong> />

3.9 Estratégias <strong>de</strong> Enfrentamento (coping).<<strong>br</strong> />

O trabalho, <strong>com</strong>o fator indissociável da existência humana, tem um papel muito<<strong>br</strong> />

importante para o equilí<strong>br</strong>io do homem. Além <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s básicas e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> segurança, é um dos caminhos para o prazer, busca constante, inclusive e<<strong>br</strong> />

principalmente nessa área, porque no trabalho são oferecidas condições <strong>de</strong> interação<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> os outros, <strong>de</strong> socialização e <strong>de</strong> reforço da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> pessoal, quando do contato<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o produzir.<<strong>br</strong> />

Apesar dos incômodos, dos <strong>de</strong>sgastes e das queixas, na maioria das vezes os<<strong>br</strong> />

trabalhadores não abandonam o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> trabalhar pois além das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>evivência, o homem se i<strong>de</strong>ntifica fazendo, produzindo e sentindo-se útil. O ato <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

produzir, seja um bem acabado ou um serviço, traz um sentido para quem o realiza.<<strong>br</strong> />

“O homem é o que faz”. (MARX apud MENDES, 1999, p.35). Esse pensamento<<strong>br</strong> />

exprime em sua essência que o homem tem satisfação em realizar seu trabalho <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

criativida<strong>de</strong> e orgulho <strong>de</strong> si mesmo. Sentimentos <strong>de</strong> que o trabalho tem sentido (<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

valorização) e <strong>de</strong> ser aceito e admirado (<strong>de</strong> reconhecimento), é motivo <strong>de</strong> prazer<<strong>br</strong> />

quando vivenciado pelo trabalhador (MENDES, 1999, p.34-39), entretanto, quando o<<strong>br</strong> />

trabalho não cumpre o papel <strong>de</strong> realizar o ser humano, muitas vezes o indivíduo sofre.<<strong>br</strong> />

Esse sofrer po<strong>de</strong> ser enfrentado por <strong>estratégia</strong>s que visam administrá-lo <strong>com</strong>o forma<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> buscar estrutura psíquica e uma relação mais gratificante para a realização do

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!