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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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durante a epi<strong>de</strong>mia da gripe espanhola em 1918, colaborando na organização <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

postos <strong>de</strong> socorro, na hospitalização <strong>de</strong> doentes e no envio <strong>de</strong> socorristas aos<<strong>br</strong> />

hospitais e domicílios. A Cruz Vermelha Brasileira <strong>de</strong>stacou-se também no socorro das<<strong>br</strong> />

vítimas das inundações nos Estados <strong>de</strong> Sergipe e Bahia e na seca do Nor<strong>de</strong>ste<<strong>br</strong> />

(COREN, 2004, p.3; TURCKIEWICZ, 1980, p.14). ”Muitas das socorristas <strong>de</strong>dicaramse<<strong>br</strong> />

ativamente à formação <strong>de</strong> voluntárias, continuando suas ativida<strong>de</strong>s após o término<<strong>br</strong> />

dos conflitos” (COREN, 2004, p.3).<<strong>br</strong> />

2.4 O ensino <strong>de</strong> enfermagem no Brasil<<strong>br</strong> />

Ao final do século XIX, o Brasil fica vulnerável às doenças infecto-contagiosas que<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eçam a se propagar rápida e progressivamente, trazidas pelos europeus e<<strong>br</strong> />

escravos africanos. A saú<strong>de</strong> passa a ser um problema econômico-social. O governo,<<strong>br</strong> />

sob pressão externa, assume a saú<strong>de</strong> criando serviços públicos, <strong>de</strong> vigilância e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

controle mais eficazes so<strong>br</strong>e os portos.<<strong>br</strong> />

A institucionalização da enfermagem no Brasil nasceu <strong>de</strong>ntro do projeto sanitarista e<<strong>br</strong> />

a<strong>de</strong>quadas ao <strong>de</strong>senvolvimento capitalista, importando mo<strong>de</strong>lo das escolas e serviços<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> americanos servindo mais para aten<strong>de</strong>r ao avanço da Medicina hospitalar,<<strong>br</strong> />

“<strong>com</strong>o núcleo da prática médica no modo <strong>de</strong> produção capitalista, do que para<<strong>br</strong> />

instaurar uma assistência <strong>de</strong> enfermagem voltada para a saú<strong>de</strong> pública” (FABBRO<<strong>br</strong> />

1996, p.30). O marco formal da enfermagem no Brasil <strong>de</strong>u-se em 1890 <strong>com</strong> a criação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> uma escola para formação <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> enfermagem no Hospício Nacional<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Alienados do Rio <strong>de</strong> Janeiro (OLIVEIRA, 1979 apud FERREIRA, 2004, p.1).<<strong>br</strong> />

As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e expansão do capitalismo foram supridas <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

prática <strong>de</strong> enfermagem em saú<strong>de</strong> pública que, <strong>com</strong> suas características i<strong>de</strong>ológicas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

submissão ao Estado e aos médicos, não representavam ameaça à or<strong>de</strong>m vigente. Os<<strong>br</strong> />

sentimentos cívicos, <strong>de</strong> servir à pátria, o espírito <strong>de</strong> religiosida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> e<<strong>br</strong> />

altruísmo cristãos foram absorvidos <strong>com</strong>o sendo os valores e a i<strong>de</strong>ologia da<<strong>br</strong> />

enfermagem, em especial no mo<strong>de</strong>lo vocacional (PIRES, 1989 apud FABBRO, 1996<<strong>br</strong> />

p.30).<<strong>br</strong> />

Com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preparar mais profissionais para controle da en<strong>de</strong>mias, cria-se,<<strong>br</strong> />

no início dos anos 20, o Serviço <strong>de</strong> enfermagem do Departamento Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Pública. Em 1926 o Serviço passa a <strong>de</strong>nominar-se Escola <strong>de</strong> Enfermeiras Dona Ana<<strong>br</strong> />

Néri, a primeira escola oficial <strong>de</strong> enfermeiras alto padrão, e hoje Escola <strong>de</strong>

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