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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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obediência, fundando hospitais em Jerusalém e leprosários na Europa para<<strong>br</strong> />

atendimento dos peregrinos (PAIXÃO, 1979, p.40). As or<strong>de</strong>ns seculares, eram<<strong>br</strong> />

organizações religiosas <strong>de</strong> leigos (homens e mulheres) no século XII. A or<strong>de</strong>m dos<<strong>br</strong> />

fra<strong>de</strong>s menores ou Franciscanos, que teve <strong>com</strong>o <strong>de</strong>staque São Francisco <strong>de</strong> Assis,<<strong>br</strong> />

não tinha a pretensão <strong>de</strong> cuidar dos doentes, mas <strong>de</strong> viver a perfeição do Evangelho e<<strong>br</strong> />

pregá-lo pelo exemplo e pela palavra, assim, “visitavam hospitais, on<strong>de</strong> além <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

exortar os doentes, davam-lhes banhos, curavam-lhes as chagas e arrumavam-lhes os<<strong>br</strong> />

leitos” (PAIXÃO, 1979, p.37-41; SILVA, 1986, p.39). A segunda or<strong>de</strong>m ou das<<strong>br</strong> />

religiosas, surgiu por solicitação <strong>de</strong> Clara Sciffi, jovem <strong>de</strong> Assis, que queria vida<<strong>br</strong> />

semelhante à dos Fra<strong>de</strong>s. Essas mulheres, chamadas posteriormente <strong>de</strong> Clarissas,<<strong>br</strong> />

impossibilitadas pelos costumes da época <strong>de</strong> gozar da mesma liberda<strong>de</strong> dos fra<strong>de</strong>s,<<strong>br</strong> />

viviam em clausuras, cooperando <strong>com</strong> os doentes que as procuravam, dando-lhes<<strong>br</strong> />

remédios e curando suas feridas (PAIXÃO, 1979, p.41).<<strong>br</strong> />

A or<strong>de</strong>m terceira era constituída por pessoas casadas ou não clericais, que<<strong>br</strong> />

praticavam a perfeição cristã, serviam doentes nos hospitais, acolhiam os<<strong>br</strong> />

abandonados pelas ruas, banhavam leprosos e provi<strong>de</strong>nciavam internação para os<<strong>br</strong> />

doentes mais necessitados, sem <strong>de</strong>ixar seus lares (PAIXÃO, 1979, p.43).<<strong>br</strong> />

As cruzadas no século XII e os trabalhos das Or<strong>de</strong>ns Terceiras, no século XIII,<<strong>br</strong> />

introduziram no serviço hospitalar gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> seculares, muitos <strong>de</strong>les no<strong>br</strong>es,<<strong>br</strong> />

apesar <strong>de</strong> continuar sendo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> das or<strong>de</strong>ns religiosas. Edifícios<<strong>br</strong> />

grandiosos foram construídos para proporcionar conforto aos doentes, porém, a falta<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> conhecimento dos cuidadores proporcionava uma limpeza precária e um serviço<<strong>br</strong> />

que <strong>de</strong>ixava a <strong>de</strong>sejar (PAIXÃO, 1979, p.47).<<strong>br</strong> />

Até o século XVIII, quem ocupava os hospitais eram os po<strong>br</strong>es e o pessoal <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

enfermagem que cuidava empiricamente dos doentes. A técnica <strong>de</strong> cuidados<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>senvolvida era simples pois estava relacionada ao asseio do paciente, aos cuidados<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> as feridas, ao preparo da alimentação e <strong>de</strong> chás, e à lavagem <strong>de</strong> roupas. “Ações<<strong>br</strong> />

relativas a fazer coisas para trazer o alívio da alma do doente” (ALMEIDA, 1986, p.39).<<strong>br</strong> />

O hospital nessa época, segundo Foucault (1978), ao mesmo tempo que assistia aos<<strong>br</strong> />

po<strong>br</strong>es, era uma instituição <strong>de</strong> separação e exclusão pois ao recolher os enfermos<<strong>br</strong> />

também protegia a socieda<strong>de</strong> dos perigos que eles representavam (apud ALMEIDA,<<strong>br</strong> />

1986, p.39; HISTÓRIA..., 2004, p.4).

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