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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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40<<strong>br</strong> />

Por volta <strong>de</strong> 100 AD, Rufus, médico grego <strong>de</strong> Éfeso, <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>iu que a fe<strong>br</strong>e alta curava<<strong>br</strong> />

várias doenças.<<strong>br</strong> />

Suas <strong>de</strong>scrições indicam que ele experimentava especialmente <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

fe<strong>br</strong>es da malária; <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>iu que essas fe<strong>br</strong>es eram benéficas no<<strong>br</strong> />

tratamento <strong>de</strong> melancolia e outras perturbações mentais, assim<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o no tratamento <strong>de</strong> certas moléstias da pele, asma, convulsões e<<strong>br</strong> />

epilepsia. Contudo não era o único a recorrer ao tratamento pela<<strong>br</strong> />

fe<strong>br</strong>e; certos povos da África, ao que consta, bebiam urina <strong>de</strong> bo<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

para produzir fe<strong>br</strong>e e assim tratar diversas doenças (SELYE, 1956<<strong>br</strong> />

p.10).<<strong>br</strong> />

Selye, jovem médico austríaco, responsável pelas experiências que <strong>de</strong>finiram o<<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong>, explica que para entendê-lo é importante segui-lo na história, pois ao que<<strong>br</strong> />

parece, o ser humano sempre esteve em contato <strong>com</strong> este fenômeno. Quando analisa<<strong>br</strong> />

os conceitos das doenças, as formas <strong>de</strong> tratamento e as ações dos curan<strong>de</strong>iros,<<strong>br</strong> />

feiticeiros e sacerdotes-médicos no percurso da civilização, Selye sugere que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aquela época o ser humano entrava em contato <strong>com</strong> agentes estressores. Para este<<strong>br</strong> />

cientista, quando os doentes “possuídos” por espíritos do mal ou pelos <strong>de</strong>mônios eram<<strong>br</strong> />

submetidos, por exemplo, a rituais e ao exorcismo, às flagelações, à fe<strong>br</strong>e extenuante,<<strong>br</strong> />

àqueles, eram agentes que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>avam o processo <strong>de</strong> adaptação e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste<<strong>br</strong> />

no organismo causando o que hoje é chamado <strong>de</strong> <strong>estresse</strong> (SELYE, 1956, p.5-9).<<strong>br</strong> />

3.2 Homeostase – a fisiologia explicando o <strong>estresse</strong><<strong>br</strong> />

Antes <strong>de</strong> apresentar o conteúdo que explica a efetiva <strong>de</strong>scoberta do <strong>estresse</strong> é preciso<<strong>br</strong> />

mencionar dois fisiologistas, Bernard e Cannon, que tiveram muita influência na<<strong>br</strong> />

experiência <strong>de</strong> Selye.<<strong>br</strong> />

Bernard sugeriu, em 1879, que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das mudanças que pu<strong>de</strong>ssem<<strong>br</strong> />

ocorrer no ambiente externo, internamente o organismo <strong>de</strong>veria manter-se inalterado<<strong>br</strong> />

para garantia da vida. Essa "estabilida<strong>de</strong>" ou equilí<strong>br</strong>io interno, Cannon, em 1939,<<strong>br</strong> />

chamou <strong>de</strong> "homeostase". Explicou que para garantir esse estado, quando o<<strong>br</strong> />

organismo se <strong>de</strong>para <strong>com</strong> uma ameaça, ele reage <strong>de</strong> forma natural, e a esse processo<<strong>br</strong> />

ele chamou <strong>de</strong> reação <strong>de</strong> emergência.<<strong>br</strong> />

Cannon observou em sua experiência que: quando um animal era submetido a<<strong>br</strong> />

estímulos ameaçadores, por exemplo, a fome, a dor ou o medo, ele se preparava para<<strong>br</strong> />

lutar ou fugir. Seus batimentos cardíacos e a pressão arterial aumentavam, para que a

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