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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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Para Peterson (1989 apud ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.278), o<<strong>br</strong> />

fato <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o coping <strong>com</strong>o mediador entre um estressor e o resultado advindo<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sse estressor provoca confusão acerca do que seriam tentativas <strong>de</strong> coping ou<<strong>br</strong> />

recursos <strong>de</strong> coping e resultados <strong>de</strong> coping. Rudolph e colaboradores (1995), diante<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ssas dificulda<strong>de</strong>s, propõe que o coping <strong>de</strong>veria ser entendido <strong>com</strong>o um episódio<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> três aspectos fundamentais intencionais e objetivos: uma resposta <strong>de</strong> coping; um<<strong>br</strong> />

objetivo subjacente a essa resposta e um resultado. O episódio <strong>de</strong> coping <strong>com</strong>o parte<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> um processo, sofre influência <strong>de</strong> múltiplas variáveis <strong>de</strong>ntre as quais encontram-se<<strong>br</strong> />

os conceitos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>radores e mediadores. Os mo<strong>de</strong>radores são as variáveis pré<<strong>br</strong> />

existentes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da natureza do estressor que influenciariam o resultado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

coping, mas não a resposta <strong>de</strong> coping. Dentro <strong>de</strong>sta proposta o resultado <strong>de</strong> coping é<<strong>br</strong> />

conseqüência específica da resposta <strong>de</strong> coping. Os fatores mo<strong>de</strong>radores estão<<strong>br</strong> />

relacionados <strong>com</strong> os recursos pessoais e sócio-ecológicos <strong>de</strong> coping. Os recursos<<strong>br</strong> />

pessoais são constituídos por variáveis físicas e psicológicas que incluem saú<strong>de</strong> física,<<strong>br</strong> />

moral, crenças i<strong>de</strong>ológicas, inteligência e outras características do indivíduo (nível <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>senvolvimento, gênero, experiência prévia, temperamento). São recursos sócioecológicos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> coping os encontrados no ambiente do indivíduo ou no contexto social<<strong>br</strong> />

(relacionamento conjugal, características familiares, re<strong>de</strong>s sociais, recursos funcionais<<strong>br</strong> />

ou práticos e circunstâncias econômicas (BERESFORD, 1994 apud ANTONIAZZI,<<strong>br</strong> />

DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.280).<<strong>br</strong> />

Os mediadores, por sua vez, são <strong>de</strong>finidos <strong>com</strong>o mecanismos<<strong>br</strong> />

através dos quais a variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é capaz <strong>de</strong> influenciar a<<strong>br</strong> />

variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Especificamente no coping, estes mecanismos<<strong>br</strong> />

seriam, por exemplo, a avaliação cognitiva e o <strong>de</strong>senvolvimento da<<strong>br</strong> />

atenção. Sua característica principal é que eles seriam acionados<<strong>br</strong> />

durante o episódio <strong>de</strong> coping, em oposição aos mo<strong>de</strong>radores, que<<strong>br</strong> />

seriam pré-existentes Rudolph (1995 apud ANTONIAZZI,<<strong>br</strong> />

DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.279).<<strong>br</strong> />

Segundo essa proposição <strong>de</strong> Rudolph e col. (apud ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e<<strong>br</strong> />

BANDEIRA, 1998, p.280). “a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos afeta a avaliação do evento ou<<strong>br</strong> />

situação e <strong>de</strong>termina que <strong>estratégia</strong>s <strong>de</strong> coping o indivíduo po<strong>de</strong> usar” ( apud<<strong>br</strong> />

ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p. 280). Os fatores sócio-ecológicos<<strong>br</strong> />

tem sido focalizados nas pesquisas pois são mais facilmente mensuráveis do que os<<strong>br</strong> />

recursos pessoais. Entretanto, esses fatores po<strong>de</strong>m atuar <strong>com</strong>o fatores <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

resistência ao ajustamento do indivíduo. Para Beresford (1994 apud ANTONIAZZI,

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