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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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mecanismos <strong>de</strong>fensivos <strong>de</strong> diversas categorias profissionais, mobilizados frente aos<<strong>br</strong> />

fatores <strong>de</strong> sofrimento no trabalho que para este autor, não é originado<<strong>br</strong> />

necessariamente na realida<strong>de</strong> exterior, mas nas relações que o sujeito estabelece <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

essa realida<strong>de</strong> ((DEJOURS, ABDOUCHELI E JAYET, 1994 apud SOBOLL, 2001, p.4;<<strong>br</strong> />

MENDES, 1999 p.52).<<strong>br</strong> />

A vulnerabilida<strong>de</strong> do trabalhador às reações psicológicas, que são estimuladas na<<strong>br</strong> />

vivência das situações adversas em seu cotidiano, “Já que geralmente não modifica a<<strong>br</strong> />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pressão patogênica imposta pela organização do trabalho” (MENDES,<<strong>br</strong> />

1999, p.62), faz o indivíduo lançar mão <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> <strong>estratégia</strong>s para administrar<<strong>br</strong> />

essa situação e esse é o processo chamado coping.<<strong>br</strong> />

Para Lazarus & Folkman (1984), <strong>enfrentamento</strong> ou Coping po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido pela<<strong>br</strong> />

forma <strong>com</strong>o as pessoas <strong>com</strong>umente reagem ao <strong>estresse</strong>. Estas reações estão<<strong>br</strong> />

relacionadas a fatores pessoais, exigências situacionais e recursos disponíveis (apud<<strong>br</strong> />

PINHEIRO, 2003 p.1).<<strong>br</strong> />

Para França e Rodrigues (2002, p.60), o coping –<strong>enfrentamento</strong> refere-se aos<<strong>br</strong> />

esforços cognitivos e <strong>com</strong>portamentais que o indivíduo lança mão para administrar<<strong>br</strong> />

exigências externas e/ou internas específicas, quando um evento exce<strong>de</strong> os recursos<<strong>br</strong> />

que ele <strong>de</strong>tém. Também chamados <strong>de</strong> resposta <strong>de</strong> coping po<strong>de</strong>m ser classificados <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

acordo <strong>com</strong> a função: <strong>estratégia</strong>s <strong>de</strong> coping centradas no problema ou na emoção; ou<<strong>br</strong> />

tipo: evitação, busca <strong>de</strong> informações, busca <strong>de</strong> suporte emocional etc.<<strong>br</strong> />

O estudo do coping tem sido feito, historicamente por três gerações <strong>de</strong> cientistas das<<strong>br</strong> />

áreas <strong>de</strong> psicologia social, clínica e da personalida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo-se observar diferenças<<strong>br</strong> />

marcantes tanto a nível teórico quanto a nível metodológico. No início do século, uma<<strong>br</strong> />

primeira geração <strong>de</strong> pesquisadores ligados à psicologia do ego concebeu o coping<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o mecanismo interno e inconsciente que permite ao indivíduo lutar <strong>com</strong> conflitos<<strong>br</strong> />

especificamente sexuais e agressivos. Posteriormente foram incluídos <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adores dos processos <strong>de</strong> coping os eventos ambientais categorizados<<strong>br</strong> />

hierarquicamente dos mais imaturos aos mais sofisticados e adaptativos (TAPP, 1985<<strong>br</strong> />

apud ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA,1998, p.274).<<strong>br</strong> />

Partindo-se das expectativas iniciais, algumas distinções foram feitas para diferenciar<<strong>br</strong> />

os mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do coping. Originários das questões do passado e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> elementos inconscientes, os <strong>com</strong>portamentos rígidos e ina<strong>de</strong>quados <strong>com</strong>

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