estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
51<<strong>br</strong> />
Associação Internacional para o Cuidado <strong>com</strong> o Stress - (DOMENICH, 2002). A<<strong>br</strong> />
Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS) consi<strong>de</strong>rou, há pouco tempo, o <strong>estresse</strong> <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
uma “epi<strong>de</strong>mia global” que segundo Lipp, em adultos se caracteriza <strong>com</strong>o <strong>estresse</strong><<strong>br</strong> />
profissional (1996, p.13).<<strong>br</strong> />
Para França e Rodrigues (2002, p.34), particularmente, o <strong>estresse</strong> relacionado ao<<strong>br</strong> />
trabalho é um estado psicológico <strong>com</strong>plexo <strong>de</strong> reação a situações que ameaçam o<<strong>br</strong> />
indivíduo nas suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> realização pessoal e profissional. Demandas<<strong>br</strong> />
excessivas no ambiente laborial e/ou quando a pessoa não contém recursos<<strong>br</strong> />
a<strong>de</strong>quados para enfrentá-las, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam esse processo que prejudica a interação<<strong>br</strong> />
do indivíduo <strong>com</strong> o seu trabalho.<<strong>br</strong> />
Para Karasek (1990 apud FRANÇA e RODRIGUES, 2002, p.61), o <strong>estresse</strong> no<<strong>br</strong> />
trabalho é visto <strong>com</strong>o as respostas emocionais e físicas ocorridas quando as<<strong>br</strong> />
exigências do trabalho não estão em equilí<strong>br</strong>io <strong>com</strong> as necessida<strong>de</strong>s do trabalhador.<<strong>br</strong> />
Este autor consi<strong>de</strong>rou um mo<strong>de</strong>lo chamado Job strain (tensão do trabalho). Sem se<<strong>br</strong> />
preocupar em medir fatores <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> ou externos ao trabalho, consi<strong>de</strong>ra<<strong>br</strong> />
apenas os fatores ambientais <strong>com</strong>o <strong>de</strong>terminantes no processo <strong>de</strong> <strong>estresse</strong>. Esse<<strong>br</strong> />
mo<strong>de</strong>lo também chamado <strong>de</strong> exigência-controle prevê que os trabalhadores que se<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>frontam <strong>com</strong> maior carga <strong>de</strong> pressões psicológicas ou <strong>de</strong> exigências, <strong>com</strong>binadas<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> baixo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cisório, correm maior risco <strong>de</strong> apresentar problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
física e mental <strong>de</strong>correntes do <strong>estresse</strong>. Neste mo<strong>de</strong>lo são consi<strong>de</strong>rados <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
estressores as exigências ambientais e <strong>com</strong>o tensão as manifestações fisiológicas,<<strong>br</strong> />
psicológicas ou <strong>com</strong>portamentais <strong>de</strong> curto prazo.<<strong>br</strong> />
O sentimento <strong>de</strong> que as tarefas cotidianas são maiores que os meios para solucionálas<<strong>br</strong> />
também são fatores que po<strong>de</strong>m ocasionar o <strong>estresse</strong> <strong>ocupacional</strong> sendo mais<<strong>br</strong> />
freqüente quando há a percepção <strong>de</strong> se ter muitas responsabilida<strong>de</strong>s significativas,<<strong>br</strong> />
mas poucas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e <strong>de</strong> controle. Essa condição <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
trabalho geradora <strong>de</strong> <strong>estresse</strong>, segundo Karasek (1979 apud FRANÇA e<<strong>br</strong> />
RODRIGUES, 2002, p.63) po<strong>de</strong> ser minimizada pelas ações <strong>de</strong> suporte social<<strong>br</strong> />
representadas pelas relações interpessoais entre o trabalhador, colegas e chefes.<<strong>br</strong> />
Para Baker e Karasek (2000 apud FRANÇA e RODRIGUES, 2002, p.63), são<<strong>br</strong> />
estressores as exigências <strong>de</strong> tempo e ritmo tais <strong>com</strong>o as horas extras, o trabalho em<<strong>br</strong> />
turnos, o trabalho ao ritmo da máquina, e o pagamento por produção. A falta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
controle e a sub-utilização <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s são <strong>com</strong>ponentes do processo <strong>de</strong> <strong>estresse</strong>