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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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relação à realida<strong>de</strong> externa, foram classificados <strong>com</strong>o mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. Já ao<<strong>br</strong> />

coping associou-se os <strong>com</strong>portamentos classificados <strong>com</strong>o mais flexíveis e<<strong>br</strong> />

propositais, a<strong>de</strong>quados à realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> natureza consciente e orientados para o futuro.<<strong>br</strong> />

“Esta abordagem tem sido bastante criticada em função das dificulda<strong>de</strong>s teóricas da<<strong>br</strong> />

psicologia do ego <strong>de</strong> testar empiricamente suas concepções” (ANTONIAZZI,<<strong>br</strong> />

DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.275)<<strong>br</strong> />

Nas décadas <strong>de</strong> 60 a 80, a segunda geração <strong>de</strong> pesquisadores apontam para uma<<strong>br</strong> />

nova perspectiva <strong>com</strong> relação ao <strong>com</strong>portamento <strong>de</strong> coping que buscou enfatizar os<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>terminantes cognitivos e situacionais. Passou-se a conceitualizar coping <strong>com</strong>o um<<strong>br</strong> />

processo transacional entre o indivíduo e o ambiente enfatizando o processo e os<<strong>br</strong> />

traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>. Esta época foi marcada por importantes avanços na área,<<strong>br</strong> />

que geraram inúmeras publicações, em especial pelo grupo Folkman & Lazarus.<<strong>br</strong> />

Motivados pelo corpo cumulativo <strong>de</strong> evidências que toda a variação nas <strong>estratégia</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

coping utilizadas pelos indivíduos não são explicadas apenas por fatores situacionais,<<strong>br</strong> />

a terceira geração <strong>de</strong> pesquisadores, mais recente, tem estudado as convergências<<strong>br</strong> />

entre coping e personalida<strong>de</strong>. “Por outro lado, o interesse <strong>de</strong>spertado pela<<strong>br</strong> />

credibilida<strong>de</strong> científica dos estudos so<strong>br</strong>e traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>, em especial, o<<strong>br</strong> />

mo<strong>de</strong>lo dos Cinco Gran<strong>de</strong>s Fatores tem ampliado os estudos nesta direção”<<strong>br</strong> />

(ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.275).<<strong>br</strong> />

Otimismo, rigi<strong>de</strong>z, auto-estima e “locus” <strong>de</strong> controle são os traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

relacionados às <strong>estratégia</strong>s <strong>de</strong> coping mais amplamente estudadas. Apesar <strong>de</strong> muitos<<strong>br</strong> />

artigos publicados referirem-se a instrumentos <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> coping <strong>de</strong>senvolvidos<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o inventários e check lists, durante muitos anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento teórico e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pesquisa “não chegamos ainda, a um entendimento <strong>com</strong>preensivo da estrutura do<<strong>br</strong> />

coping “(ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.276).<<strong>br</strong> />

3.9.1 Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> coping<<strong>br</strong> />

Coping é <strong>de</strong>finido <strong>com</strong>o um conjunto <strong>de</strong> esforços cognitivos e <strong>com</strong>portamentais,<<strong>br</strong> />

utilizados pelos indivíduos, <strong>com</strong> o objetivo <strong>de</strong> lidar <strong>com</strong> <strong>de</strong>mandas específicas internas<<strong>br</strong> />

ou externas surgidas em situações <strong>de</strong> <strong>estresse</strong> quando este so<strong>br</strong>ecarrega ou exce<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

seus recursos pessoais. Nesta perspectiva cognitivista <strong>de</strong> Folkman e Lazarus (1980<<strong>br</strong> />

apud ANTONIAZZI, DELL’AGGLIO e BANDEIRA, 1998, p.276), o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> coping é<<strong>br</strong> />

visto <strong>com</strong>o um mediador entre um estressor e o resultado advindo <strong>de</strong>sse estressor e

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