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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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culminam em uma po<strong>br</strong>e auto-estima. Agressão e ansieda<strong>de</strong> também são <strong>com</strong>uns. A<<strong>br</strong> />

tolerância à frustração é diminuída, tornando o indivíduo irritável, hipersensível, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>portamento hostil e <strong>de</strong>sconfiado, não unicamente <strong>com</strong> seus clientes, senão<<strong>br</strong> />

também <strong>com</strong> os seus colegas e superiores (SCAUFELI e BUUNK, 1996 apud<<strong>br</strong> />

TAMAYO,1997, p.9).<<strong>br</strong> />

Um trabalhador <strong>com</strong> síndrome do burnout sente-se esgotado fisicamente. Com fadiga<<strong>br</strong> />

crônica fica frio em relação à seus clientes. Seu auto-conceito fica negativo e assim<<strong>br</strong> />

são suas atitu<strong>de</strong>s <strong>com</strong> relação ao trabalho, a vida e outras pessoas. Com burnout o<<strong>br</strong> />

indivíduo não se <strong>de</strong>ixa envolver <strong>com</strong> os problemas e as dificulda<strong>de</strong>s dos outros “as<<strong>br</strong> />

relações interpessoais são cortadas, <strong>com</strong>o se ele estivesse em contato apenas <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

objetos, ou seja a relação torna-se <strong>de</strong>sprovida <strong>de</strong> calor humano”. É um estado<<strong>br</strong> />

psíquico em que prevalece o cinismo ou dissimulação afetiva, a crítica exacerbada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

tudo e <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais e do meio ambiente [...] o trabalho passa a ser lido pelo seu<<strong>br</strong> />

valor <strong>de</strong> troca; é a “coisificação” do outro ponto da relação”. (CODO, 1999, p.242).<<strong>br</strong> />

É um construto multidimensional <strong>com</strong>preendido por três <strong>com</strong>ponentes que po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

aparecer associados mas que são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes: Exaustão Emocional,<<strong>br</strong> />

Despersonalização e Diminuição da Realização Pessoal ou baixo envolvimento<<strong>br</strong> />

pessoal <strong>com</strong> o trabalho (TAMAYO, 1997, p.6; CODO; 1999, p.241-42).<<strong>br</strong> />

A exaustão emocional é o traço fundamental da síndrome e a característica principal<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ssa fase é a percepção <strong>de</strong> uma so<strong>br</strong>ecarga <strong>de</strong> trabalho, tanto qualitativa quanto<<strong>br</strong> />

quantitativa (ALVAREZ E FERNANDEZ, 1991 apud LAUTERT, 1997, p.85-86).<<strong>br</strong> />

Manifesta-se através <strong>de</strong> sentimentos <strong>de</strong> fadiga que se <strong>de</strong>senvolve favorecendo o<<strong>br</strong> />

esgotamento da energia física e mental. O indivíduo sente que estão exigindo <strong>de</strong>mais<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>le e que seus recursos emocionais não são suficientes. A pessoa percebe que,<<strong>br</strong> />

mesmo querendo, já não consegue dar mais <strong>de</strong> si mesmo afetivamente (CODO,<<strong>br</strong> />

1999, p.243). “Assim, à medida que os recursos emocionais vão se <strong>de</strong>teriorando, as<<strong>br</strong> />

pessoas a<strong>com</strong>etidas sentem gradativa redução <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> e vigor para o<<strong>br</strong> />

trabalho (LAUTERT,1997, p.85).<<strong>br</strong> />

A segunda fase, chamada <strong>de</strong> <strong>de</strong>spersonalização, exige uma adaptação psicológica<<strong>br</strong> />

do sujeito e é caracterizada pelo esforço do indivíduo para adaptar-se e produzir uma<<strong>br</strong> />

resposta emocional ao <strong>de</strong>sajuste percebido. Nessa fase, ocorre a perda do sentimento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> que se está lidando <strong>com</strong> outro ser humano repercutindo no seu interesse no<<strong>br</strong> />

trabalho e na responsabilida<strong>de</strong> pela função que <strong>de</strong>sempenha (LAUTERT, 1997, p.86).

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