estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2 ORIGEM DA ENFERMAGEM<<strong>br</strong> />
2.1 As raízes da profissão<<strong>br</strong> />
Nas mais remotas eras po<strong>de</strong>mos<<strong>br</strong> />
imaginar a mãe <strong>com</strong>o a primeira<<strong>br</strong> />
enfermeira da família. (PAIXÃO, 1979,<<strong>br</strong> />
p.19).<<strong>br</strong> />
A influência das instituições religiosas e militares na enfermagem tradicional e na<<strong>br</strong> />
mo<strong>de</strong>rna é importante para se enten<strong>de</strong>r esta profissão que, <strong>com</strong>o uma das primeiras<<strong>br</strong> />
formas <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> assistência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da civilização eram responsáveis<<strong>br</strong> />
pela so<strong>br</strong>evivência do homem e associadas ao trabalho da mulher. Faz-se necessário<<strong>br</strong> />
para se falar do cuidar <strong>de</strong> hoje, resgatar a sua história <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a era cristã até a<<strong>br</strong> />
introdução do capitalismo na Inglaterra, e assim <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>r <strong>com</strong>o surgiu e <strong>com</strong>o se<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>ram as transformações no processo <strong>de</strong> trabalho da enfermagem (COREN, 2004,<<strong>br</strong> />
p.1; ALMEIDA, 1986, p.36).<<strong>br</strong> />
2.1.1 A igreja e a enfermagem<<strong>br</strong> />
Os i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong>, carida<strong>de</strong>, serviço e auto-sacrifício pregados pelo<<strong>br</strong> />
Cristianismo, <strong>com</strong>o a maior revolução social <strong>de</strong> todos os tempos, <strong>de</strong>ram origem a<<strong>br</strong> />
grupos <strong>de</strong> trabalho cuja função principal era cuidar dos doentes e necessitados. Estes<<strong>br</strong> />
eram recolhidos em casas particulares ou hospitais chamados <strong>de</strong> diaconias e<<strong>br</strong> />
socorridos pelos apóstolos <strong>de</strong> Cristo (DELOUGHERY, 1977 apud ALMEIDA, 1986,<<strong>br</strong> />
p.36). Assim, o Cristianismo trouxe uma visão da enfermida<strong>de</strong> sendo entendida <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
instrumento <strong>de</strong> remissão dos pecados, <strong>de</strong> fortalecimento da fé e <strong>de</strong> aproximação <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
Cristo. “A<strong>de</strong>mais, aqueles que cuidassem dos enfermos tinham também a<<strong>br</strong> />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> salvar a própria alma” (SILVA, 1986, p.20). A influência do espírito<<strong>br</strong> />
cristão, em Roma, levou muitas damas distintas a se <strong>de</strong>dicarem aos po<strong>br</strong>es e<<strong>br</strong> />
enfermos e a transformarem seus palácios em casas <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> (PAIXÃO, 1979,<<strong>br</strong> />
p.35).<<strong>br</strong> />
O espírito religioso permaneceu na Ida<strong>de</strong> Média e os cuidados do doente, sob os<<strong>br</strong> />
auspícios da igreja <strong>de</strong>ram origem às or<strong>de</strong>ns militares e seculares (ALMEIDA, 1986,<<strong>br</strong> />
p.37). As or<strong>de</strong>ns militares foram criadas <strong>com</strong> as cruzadas, expedições que sob o<<strong>br</strong> />
símbolo da Cruz e o apoio inconteste da igreja, tinham <strong>com</strong>o objetivo explícito libertar<<strong>br</strong> />
a terra Santa do domínio turco, entre 1096 e 1244 (SILVA, 1986, p.38). Essas<<strong>br</strong> />
organizações, sob a forma religiosa militar, seguiam os i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, disciplina e