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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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do córtex supra-renal, redução do timo, do baço e <strong>de</strong> outras estruturas linfáticas do<<strong>br</strong> />

corpo e uma série <strong>de</strong> úlceras perfuradas, profundas, nas pare<strong>de</strong>s do estômago e no<<strong>br</strong> />

intestino (SELYE, 1956, p.22-24).<<strong>br</strong> />

Pensando na idéia antiga da "síndrome <strong>de</strong> estar apenas doente" achou que no<<strong>br</strong> />

homem, as dores em juntas e músculos, as perturbações digestivas a<strong>com</strong>panhadas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

perda <strong>de</strong> apetite e <strong>de</strong> peso, ou seja, a sensação <strong>de</strong> estar doente po<strong>de</strong>ria estar<<strong>br</strong> />

relacionada <strong>com</strong> a reação provocada nos ratos <strong>com</strong> a utilização das diversas<<strong>br</strong> />

substâncias tóxicas (SELYE, 1956 p.29). “Com essa hipótese, Selye almejou provar<<strong>br</strong> />

que no organismo humano existia um sistema geral, não específico <strong>de</strong> reação, que<<strong>br</strong> />

promovia reações <strong>de</strong>fensivas e anulava as lesões provocadas pelas doenças" (ISSA e<<strong>br</strong> />

NEDER, 2002, p.56).<<strong>br</strong> />

3.4 Conceito <strong>de</strong> Estresse<<strong>br</strong> />

Foi baseado nessas experiências que Hans Selye, em 1936, <strong>de</strong>signou <strong>com</strong>o <strong>estresse</strong><<strong>br</strong> />

a síndrome geral <strong>de</strong> adaptação ou do <strong>estresse</strong> biológico: o conjunto <strong>de</strong> reações<<strong>br</strong> />

provocadas por vários agentes nocivos que enfraqueciam o organismo e faziam-no<<strong>br</strong> />

adoecer, publicando nota na revista inglesa Nature <strong>de</strong> julho sob o título: Síndrome<<strong>br</strong> />

produzida por agentes nocivos (SELYE, 1956, p.34).<<strong>br</strong> />

Até a Segunda guerra mundial, o termo <strong>estresse</strong> era pesquisado em laboratórios. Foi<<strong>br</strong> />

nesse período que o termo “neurose <strong>de</strong> guerra” foi utilizado para <strong>de</strong>finir a reação<<strong>br</strong> />

emocional ou mental <strong>de</strong>bilitante que fazia <strong>com</strong> que muitos soldados abandonassem o<<strong>br</strong> />

campo <strong>de</strong> batalha ou se tornassem incapazes <strong>de</strong> <strong>com</strong>bater (LIPP, 1996 p.18). O<<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong> do efeito da guerra <strong>de</strong>u origem a muitas pesquisas que revelaram não ser ele<<strong>br</strong> />

somente característico <strong>de</strong> situações graves, mas proveniente <strong>de</strong> situações cotidianas<<strong>br</strong> />

reais ou imaginárias.<<strong>br</strong> />

O conjunto <strong>de</strong> reações que ocorrem em um organismo quando este está submetido a<<strong>br</strong> />

um esforço <strong>de</strong> adaptação, foi assim que Selye (1956) <strong>de</strong>finiu o <strong>estresse</strong>.<<strong>br</strong> />

3.5 Fases do processo <strong>de</strong> <strong>estresse</strong><<strong>br</strong> />

Para Selye (1952 apud LIPP, 1996, p.22-23) o processo <strong>de</strong> <strong>estresse</strong> possui três fases:

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