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estresse ocupacional, estratégia de enfrentamento e ... - Ppga.com.br

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físico e mental. O <strong>estresse</strong>, processo que a revista Time já <strong>de</strong>screvia <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />

epi<strong>de</strong>mia nos anos 80, agrava-se <strong>com</strong> as conseqüências da globalização; agente<<strong>br</strong> />

estressor, que segundo Lipp (1996, p. 243), será uma marca no século XXI.<<strong>br</strong> />

Esse cenário, transportado para o ambiente <strong>de</strong> trabalho fica acrescido do contato <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

tarefas repetitivas, pouco significativas e gratificantes. A falta <strong>de</strong> autonomia e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

participação nas <strong>de</strong>cisões, as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reconhecimento e relacionamento <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

os chefes e colegas quando vivenciadas na situação <strong>de</strong> trabalho, causam<<strong>br</strong> />

insatisfações, frustrações e fracassos culminando em sofrimento para o trabalhador. O<<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong> <strong>ocupacional</strong> é observado em todas as partes do mundo <strong>com</strong>o fator <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

interferência na produtivida<strong>de</strong>, causa <strong>de</strong> doenças e até mesmo <strong>de</strong> morte (TAMAYO<<strong>br</strong> />

2002, p. 292; SPECTOR,1997, p. 2; MENDES, 1999 p.19-20). Sendo essas situações<<strong>br</strong> />

laboriais, algumas vezes, insuportáveis e o sofrimento no trabalho impossível para<<strong>br</strong> />

uma pessoa saudável, o trabalhador - na tentativa <strong>de</strong> buscar prazer - condições<<strong>br</strong> />

favoráveis para o seu bem estar, cria <strong>de</strong> forma individual ou coletiva suas próprias<<strong>br</strong> />

formas <strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>enfrentamento</strong> (MENDES, 1995 apud. TAMAYO, 1997, p.2-3).<<strong>br</strong> />

Na ativida<strong>de</strong> hospitalar é a equipe <strong>de</strong> enfermagem, <strong>com</strong>andada pela enfermeira, quem<<strong>br</strong> />

a<strong>com</strong>panha o paciente nas suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, e a seus familiares, durante<<strong>br</strong> />

todo o tempo <strong>de</strong> hospitalização. Como sustentáculo em todos os setores que<<strong>br</strong> />

envolvem cuidados diretos e indiretos à clientela expõe-se a uma so<strong>br</strong>ecarga <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

trabalho e <strong>de</strong>sgaste que levam seus profissionais a ficarem constantemente sob<<strong>br</strong> />

<strong>estresse</strong>. O papel <strong>de</strong>sta equipe que representa o maior percentual <strong>de</strong> recursos<<strong>br</strong> />

humanos e respon<strong>de</strong> pela qualida<strong>de</strong> da assistência no hospital, proporciona à essa<<strong>br</strong> />

categoria o contato <strong>com</strong> situações que nem sempre são fáceis <strong>de</strong> lidar. O conflito que<<strong>br</strong> />

esses profissionais enfrentam entre a realida<strong>de</strong> do seu trabalho cotidiano e seus i<strong>de</strong>ais<<strong>br</strong> />

e expectativas são, sem dúvida, uma fonte estressora, o que a literatura confirma: Os<<strong>br</strong> />

profissionais <strong>de</strong> enfermagem são susceptíveis aos problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mental<<strong>br</strong> />

(TAMAYO, 1997, p.3).<<strong>br</strong> />

A pressão das emergências, as cargas <strong>de</strong> trabalho geralmente pesadas,<<strong>br</strong> />

conseqüentes da baixa remuneração <strong>com</strong> turnos rotativos <strong>de</strong> até três empregos, a<<strong>br</strong> />

falta <strong>de</strong> material hospitalar, o absenteísmo que, na maioria das vezes é alto,<<strong>br</strong> />

acarretando uma proporção ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> paciente por profissional e a sensação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

impotência, são alguns aspectos que vivenciados pelos profissionais da enfermagem<<strong>br</strong> />

provocam ansieda<strong>de</strong>. “O contato direto e indireto <strong>com</strong> a morte, a dor e o sofrimento<<strong>br</strong> />

são <strong>com</strong>uns no serviço <strong>de</strong> enfermagem e por isso, o <strong>estresse</strong> aparece <strong>de</strong> forma mais

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