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História da ornitologia no Paraná. Período de Natterer, 1

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gebrachtes und von <strong>da</strong> nach Wiengekommenes Exemplar lebte vierzehnJahre in Europa und wur<strong>de</strong> von Sr.Majestät Terrasse 1833 eingeliefert. an<strong>de</strong>mseiben ist die Färbungausseror<strong>de</strong>ntlich verblasst, in Ziegelrothund Rosenfarb übergehend. Ein Ex. vonIbis rubra ist 1806 durch H. v. Fichtelacquirirt wor<strong>de</strong>n.1 ). Um exemplar foi levado vivo pelos srs.Spix e Martius do Brasil para Munique e,<strong>de</strong> lá, para Viena, vivendo por 14 a<strong>no</strong>s naEuropa <strong>no</strong> terraço <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1833. Neste animal a coloração seempali<strong>de</strong>ceu extraordinariamente paravermelha-tijolo ou rósea. Um exemplar <strong>de</strong>Ibis rubra foi adquirido em 1806 por H. v.Fichtel.‖Há várias questões a serem <strong>de</strong>smembra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ssanarrativa. A primeira <strong>de</strong>las diz respeito à presença (equanti<strong>da</strong><strong>de</strong>) <strong>de</strong> guarás <strong>no</strong>s manguezais do município <strong>de</strong>Guaraqueçaba, topônimo que costuma ser traduzido como“pouso <strong>de</strong> guarás”. Em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> gran<strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>hábitats estuari<strong>no</strong>s, essa hipótese etimológica até fariaalgum sentido biológico e, diga-se <strong>de</strong> passagem, também doponto <strong>de</strong> vista linguístico (guara + keha + aba = lugar on<strong>de</strong>dormem os guarás). No entanto, Straube (1999) a <strong>de</strong>scartouprovisoriamente pela total carência <strong>de</strong> documentação eregistros históricos minimamente aceitáveis.Como se vê, não há nenhuma dúvi<strong>da</strong> <strong>de</strong> que <strong>Natterer</strong>obteve espécimes <strong>de</strong>ssa ave <strong>no</strong> município citado, tal comocomprovam três dos quatro exemplares colecionados <strong>no</strong><strong>Paraná</strong> e até hoje mantidos <strong>no</strong> acervo do NaturhistorischesMuseum Wien (Áustria).Graças às informações sobre o itinerário <strong>da</strong>expedição, é possível resgatar alguns outros <strong>de</strong>talhesrelevantes. Observa-se que, logo ao chegar em Paranaguáem 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1820, <strong>Natterer</strong> já coletou umespécime (NMW-23666); <strong>de</strong>pois disso, obteve mais três <strong>no</strong>rio do Borrachudo (NMW-39460, 47673 e 47674), quetalvez fizessem parte do grupo com mais <strong>de</strong> cincoindivíduos observados (vi<strong>de</strong> <strong>no</strong>ta transcrita acima) e, emjaneiro <strong>de</strong> 1821, observou outros cinco em Paranaguá.99

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