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História da ornitologia no Paraná. Período de Natterer, 1

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Em março <strong>de</strong>sse a<strong>no</strong>, Sellow passa a companharIgnaz Franz W.M. Olfers 183 , <strong>de</strong> quem se tor<strong>no</strong>u amigopróximo e com quem, logo <strong>de</strong>pois, realizou a segun<strong>da</strong>viagem pelas províncias do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais eSão Paulo, retornando à capital via porto <strong>de</strong> Santos, em abril<strong>de</strong> 1820. Dividiam ambos as funções: enquanto Sellow seresponsabilizava pela coleta e preparação <strong>de</strong> plantas, aves emamíferos, Olfers <strong>de</strong>dicava-se aos insetos e geologia,também obtendo anfíbios, répteis, peixes e vermes <strong>de</strong>conteúdos digestórios (Hackethal, 1995)Cabe lembrar que neste mesmo a<strong>no</strong>, Sellow ain<strong>da</strong>visitou a fazen<strong>da</strong> Mandioca, exatamente <strong>no</strong> momento emque Langsdorff planeja seu retor<strong>no</strong> à Europa, visto terabdicado do seu cargo <strong>de</strong> cônsul, em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong>Revolução Constitucionalista do Porto. Já sem o po<strong>de</strong>rosoapoio, Sellow acaba contratado por D. João como naturalistaviajante do Museu Imperial do Rio <strong>de</strong> Janeiro, sendoregularizado apenas <strong>no</strong> a<strong>no</strong> seguinte, quando o rei volta aPortugal e D. Pedro assumiu o posto <strong>de</strong> príncipe-regente doBrasil.Em 1821, Portugal planeja a invasão do Uruguai,fazendo-a pela criação <strong>da</strong> província Cisplatina e gerando<strong>de</strong>sacordos diplomáticos com as províncias uni<strong>da</strong>s do rio <strong>da</strong>Prata (especialmente Argentina) que culminaram na Guerra<strong>da</strong> Cisplatina (1825-1828). Sob essas circunstâncias, e jácomo membro oficial do rei<strong>no</strong>, em maio <strong>de</strong> 1821 Sellowacompanha a comitiva naval rumo ao Uruguai e lá <strong>de</strong>cidiuprosseguir seus trabalhos <strong>de</strong> coleta, visitando a então cria<strong>da</strong>província e algumas regiões do território argenti<strong>no</strong> (p.ex.183 Segundo Pacheco & Whitney (2001): “Chegado ao Rio <strong>de</strong> Janeiro em junho <strong>de</strong> 1818,Sellow conheceu na pessoa <strong>de</strong> v. Olfers, um naturalista primorosamente preparado eamável companheiro, ao qual ficaria ligado até a morte por sóli<strong>da</strong> amiza<strong>de</strong>”. Olfers veioao Brasil em 1817, junto <strong>da</strong> <strong>de</strong>legação do Con<strong>de</strong> von Flemming, emissário diplomático <strong>da</strong>Alemanha, em viagem oficial.171

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