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Workshop Extensão 2008 Areia - PB - CCA/UFPb - Universidade ...

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& Leitch, 2005). Pode representar uma característica plesiomórfica em um determinadoclado ou pode ter surgido independentemente em várias linhagens e, nesse caso não éfilogeneticamente informativa (Guerra, <strong>2008</strong>).Apesar de ser freqüente a ocorrência de variação cromossômica numéricaintraespecifica em espécies desse gênero (Daviña, 2001), são raros os estudosenvolvendo diversas populações naturais. Em Z. sylvatica, uma espécie frequente nosemi-árido do nordeste, foram observados três diferentes citotipos em uma únicapopulação de Pernambuco (Felix et al., <strong>2008</strong>). Contudo, não são conhecidos registroscariológicos para outras populações de Zephyranthes do Nordeste do Brasil, comotambém há indicação de ocorrência de uma espécie nova para a ciência, o que sugere apossibilidade de contagens inéditas para o gênero.A indicação dos índices de assimetria cariotípica é um instrumento importantepara compreender as alterações estruturais envolvidas na formação de determinadoscariótipos (Stebbins, 1971; Paszko, 2006). Zephyranthes é representado na RegiãoNordeste por uma única espécie, Z. sylvatica, além de Habranthus bahiensis (Dutilh,2006). Além dessas, outra espécie é frequentemente avistada em flor, logo após asprimeiras chuvas em várias localidades do estado da Paraíba e provavelmente constituium novo táxon para a ciência (J. A. Dutilh, comunicação pessoal). Para H. bahiensis,não são conhecidos registros cariológicos prévios e para Z. sylvatica, foi realizadorecentemente um estudo cariológico detalhado para uma população de Petrlina,Pernambuco. Este trabalho consiste no estudo de quatro populações de Zephyranhtes sp.nv. ocorrentes em diferentes municípios do Estado da Paraíba, visando identificarpossíveis variantes relacionadas ao número ou a morfologia cromossômica.MATERIAL E MÉTODOSForam estudados um número variável de indivíduos de quatro populações deZephyranthes sp. nv., dos Municípios de Guarabira (20), <strong>Areia</strong> (20), Esperança (5) ePocinhos (10), todos no Estado da Paraíba (Figura 1). Trata-se provavelmente de umnovo táxon, caracterizado por apresentar folhas lineares, flores eretas de coloraçãovariável, desde rosa-escuro a brancas (Fig.2 A-C). Todo o material foi cultivado emvasos plásticos no jardim experimental do laboratório de citogenética vegetal do Centrode Ciências Agrárias da <strong>Universidade</strong> Federal da Paraíba. Materiais testemunhos foramherborizados e incorporados ao acervo do Herbário Prof. Jayme Coelho de Moraes(EAN) do Centro de Ciências Agrárias da <strong>Universidade</strong> Federal da Paraíba, comduplicatas enviadas para a <strong>Universidade</strong> Federal Rural de Pernambuco e para a<strong>Universidade</strong> Estadual de Campinas.Para as analises citológicas foram utilizadas pontas de raízes jovens pré-tratadasdurante 4-8h com 8-hidroxiquinoleína 0,002 M, posteriormente fixadas em Carnoy 3:1(etanol: ácido acético glacial) durante 3 a 24 horas e estocadas em freezer até posterioranálise. As raízes foram inicialmente lavadas duas vezes por 5 minutos em águadestilada à temperatura ambiente, hidrolisadas por 20 minutos em ácido clorídrico 5N,esmagadas em ácido acético 45%, congeladas em nitrogênio líquido para remoção dalamínula e coradas convencionalmente com Giemsa 2% (Guerra & Souza, 2003). Para117

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