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Workshop Extensão 2008 Areia - PB - CCA/UFPb - Universidade ...

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Para a propagação da violeta, a estaquia é tradicionalmente o método maisusado, pela facilidade de realização e de enraizamento das folhas. É iniciado pelaretirada do limbo foliar de plantas matrizes em boas condições de sanidade edesenvolvimento, conservadas em estufa ou túnel plástico (TOMBOLATO, 1993).Segundo Bianchine e Pantano (1991) a propagação da violeta é feita através da divisãode touceiras velhas, estaquia de folhas, utilizando areia úmida como substrato.A propagação in vitro é realizada com sucesso utilizando explantes do limbofoliar, pecíolos, pétalas e anteras. A qualidade da muda produzida nesse processo émuito superior à propagação tradicional. Enquanto na forma tradicional podem serobtidas quatro mudas a partir de uma folha num período de cinco meses, na cultura detecidos está em torno de 200 mudas, para qualquer cultivar (TOMBOLATO, 1993).A qualidade da muda produzida in vitro é visivelmente muito superior uma vezque as plantas possuem uma coloração mais acentuada, com um brilho intenso e comum melhor desenvolvimento da roseta (TOMBOLATO e COSTA, 1998). O processo dedesenvolvimento in vitro para essa cultura já está bem definido não existindo inclusive,dificuldade na etapa de aclimatização, que é a etapa em que as plantas passam para acondição “ex vitro” no vaso de cultivo. As técnicas de cultivo in vitro são utilizadasapenas por grandes empresas produtoras de flores, ficando o pequeno produtor longedas tecnologias, devido principalmente aos custos de produção das mudas produzidaspor esse método.Existe atualmente uma tendência em desmistificar a cultura de tecidos tornado-auma tecnologia mais acessível. Neste sentido, alguns estudos vêm sendo desenvolvidoscom espécies ornamentais como em orquídeas do gênero Cattleya, onde Dignart et al(2005) compararam o cultivo in vitro em condições de sala de crescimento e casa devegetação e concluíram que existem alternativas para o cultivo de orquídeas dessaespécie de forma menos onerosa e que garante a produtividade obtida em sistemasconvencionais de cultivo.Com o presente trabalho objetivou-se testar formas alternativas das condições decultivo in vitro da violeta africana (Saintpaulia ionatha Wendl), como também avaliar oefeito de diferentes concentrações de sacarose na contaminação in vitro, como forma dereduzir os custos na produção de mudas obtidas por micropropagação.MATERIAL E MÉTODOSOs experimentos foram conduzidos junto ao Laboratório de Biotecnologia doCentro de Ciências Agrárias da <strong>Universidade</strong> Federal da Paraíba e em telado anexo aolaboratório.Folhas de 10 plantas matrizes adultas de violeta produzidas através damicropropagação foram utilizadas como fonte de explantes e desinfestadas em álcool70% por 1 minuto e posteriormente imersas em Hipoclorito de sódio (NaHClO) a 0,5%por 20 minutos e após, foram lavadas em água estéril. Os explantes foram cultivadas emmeio MS (MURASHIGE & SKOOG, 1962) suplementado com 0,5 mg.L -1 de BAP (6-Benzilaminopurina), 7 g.L -1 de Agar e sacarose nas concentrações 0,0; 10,0 e 20 mg.L -1 .Após inoculação os tubos contendo os explantes, foram postos nos diferentesambientes: 1- sala com luz artificial e temperatura controlada; 2- sala com luz artificial e83

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