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Workshop Extensão 2008 Areia - PB - CCA/UFPb - Universidade ...

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à subfamília Pereskioideae (Wallace, 1995) Destas, Cactoideae é a subfamília queabriga o maior número de espécies da família.Análises citogenéticas em espécies da família Cactaceae relatam o númerobásico x= 11, podendo haver vários níveis de ploidia em alguns gêneros (Pinkava et al.,1985; Segura et al., 2007). Das contagens cromossômicas para espécies de Cactaceae,aproximadamente 30% apresentam poliploidia, principalmente em Opuntinoideae eCactoideae sendo a maior porcentagem encontrada na primeira. Opuntia é o gêneromais estudado formando uma série poliplóide que inclui desde espécies diplóides com2n= 2x= 22, até octoplóides com 2n= 8x= 88. Cactoideae por sua vez possui o maiornúmero de espécies da família, sendo a poliploidia encontrada nos gêneros Mammillariae Echinocereus. Em Pereskioideae todas as contagens prévias relatam númerocromossômico diplóide (Pinkava et al., 1985).Apesar de ser bem representada no Brasil, a família é citologicamente poucoestudada, especialmente em relação aos táxons do Nordeste brasileiro, o que nãopermite avaliar os processos de diferenciação cariotípica envolvidos na evolução dafamília nessa região. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva identificar a variaçãocromossômica em alguns representantes da subfamília Cactoideae (Cactaceae) doNordeste do Brasil, visando identificar padrões de evolução cariotípica para asubfamília.MATERIAL E MÉTODOSForam utilizados exclusivamente materiais coletados no campo provenientes devários estados da região Nordeste do Brasil. Foram preparadas exsicatas que seencontram depositadas no Herbário Jayme Coelho de Moraes (EAN).Nas análises citológicas foram utilizadas pontas de raízes pré-tratadas com 8-hidroxiquinoleína 0,2 mM a 4 o C por 20 horas, fixadas em Carnoy 3:1 (etanolabsoluto/ácido acético glacial) por 3-24 horas e estocados a -20°C no próprio fixador.Para o preparo das lâminas foi utilizada a metodologia recomendada por Guerra e Souza(2002) para a coloração convencional. As pontas de raízes foram hidrolisadas em HCl5N à temperatura ambiente por 20 minutos, esmagadas em ácido acético 45%,congeladas em nitrogênio líquido para remoção da lamínula, secas ao ar, coradas comGiemsa a 2% e montadas em Entellan. As melhores células foram fotografadas comuma câmara digital Olympus D-540 adaptada a um microscópio Olympus CX40. Asmedições foram realizadas com o auxílio do programa Image Tool (Donald et al., 2007).RESULTADOS E DISCUSSÃONo gênero Arrojadoa, foram analisadas três espécies, Arrojadoa rhodantha (Fig.1A), A. penicillatae (Fig. 1B) e Arrojadoa sp. (Figura 1C), todas com 2n=22. As duasprimeiras apresentam cromossomos com tamanhos similares variando de 1,75 a 3,02µm, predominantemente metacêntricos a submetacêntricos, enquanto em Arrojadoa sp.os cromossomos foram menores e mediram 1,5 a 2 µm. Foram observados um a doissatélites em A. rodantha e Arrojadoa sp. (Figs. 1B,C). Essas mesmas característicascariotípicas também foram observadas nas três espécies de Pilosocereus. Neste gênero,todas as espécies apresentaram 2n=22, e cromossomos medindo 1,38 a 2,42 µm em P.47

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