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Workshop Extensão 2008 Areia - PB - CCA/UFPb - Universidade ...

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1. INTRODUÇÃOA comercialização de flores tropicais para corte representa uma importanteatividade do setor agrícola nacional e mundial. Segundo Goletti (2003) a importância depráticas adequadas de conservação pós-colheita aumentou de importância nos países emdesenvolvimento, visto que a participação da mão-de-obra no setor agrícola vemdeclinando rapidamente nas últimas décadas.Flores são órgãos de natureza essencialmente efêmera têm a longevidade afetadapor diversos fatores endógenos e exógenos na pré e pós-colheita. As condições decultivo pré-colheita ou de pré-produção das plantas, o estádio de desenvolvimento daflor na colheita, polinização e tratamentos pós-colheita, determinam em grande parte, aextensão da vida útil das flores de corte ou mesmo quando comercializadas como plantaem vaso.O objetivo desta revisão é avaliar os fatores fisiológicos que afetam a qualidade,conservação e a longevidade das flores de corte durante o transporte, armazenamento,comercialização e utilização final do produto.2. RELAÇÕES HÍDRICASNas flores de corte, o murchamento e a senescência das pétalas podem estarassociados à deficiência na absorção de água pelas hastes. A obstrução física dos vasosxilemáticos pode ser por microrganismos, pela deposição de pectina e fenóis ou porembolismo, reduzindo a condutância hidráulica na haste (Van Doorn, 1997; De Pescale& Viggiani, 1998).O corte periódico da base das hastes de flores de zínia e de ave-do-paraíso, acada 12 horas ou dois dias, respectivamente, melhora significativamente a manutenção ea absorção de água pelas flores (Figuras 1 e 2). As flores de zínia que foram cortadastiveram menor queda na matéria fresca durante o armazenamento, o que indica queessas flores mantiveram melhor equilíbrio entre absorção e transpiração (Figura 1). Nasflores de ave-do-paraíso, o melhor suprimento de água é evidenciado pelo melhorequilíbrio no teor relativo de água das sépalas ao longo da pós-colheita (Figura 2). Nestemesmo experimento com ave-do-paraíso observou-se, também, que o corte periódico dabase das hastes prolongou a longevidade das flores e elevou o número de floretesabertos em 1,5 e 1,7 vezes, respectivamente, em relação ao tratamento controle. Embora

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