Larcher (1986) afirma que, pela deficiência de água, ocorre perda progressiva daturgescência protoplasmática e aumento na concentração de solutos, surgindo, então, osdéficits funcionais e, na seqüência, as estruturas protoplasmáticas são danificadas.Segundo ainda este mesmo autor, há redução da perda de água, pela redução dasuperfície de transpiração da planta, para evitar a sua dessecação, parece ser uma dasmedidas comportamentais, entre outras, de resistência ao déficit hídrico, refletindo-se nasua morfologia. Esta ocorrência também foi constatada para esta cultivar em estudo,principalmente, nos tratamentos sob níveis de 60 e 40% de água disponível no solo.Ruppenthal & Castro (2005), estudando o efeito da aplicação de composto de lixourbano no solo sobre a nutrição do gladíolo, uma flor ornamental, observaram que osvalores de diâmetro médio de caule, não foram influenciados significativamente pelostratamentos de doses de compostos de lixo orgânicos associados ou não à adubaçãoquímica.Dentre os efeitos encontrados pela comparação das 4 condições hídricas (40, 60, 80 e100% da RH), em todas as datas de avaliação da variável altura de planta, que a reposiçãomelhor foi a de 80% da RH (Figura 03). Em ordem decrescente de incremento na AP,conclui-se que a de 80% RH é seguida 100, 60 e 40% RH. Comparando somente as duasmelhores condições hídricas, 80 e 100% RH, observamos através da regressão que asdiferenças entre elas se mantêm do início ao fim do experimento, onde começa em 15,89% etermina com 3,52% de diferença com 80% RH se sobressaindo. Das diferenças de AP obtidasentre 80 – 60% RH e 80 – 40% RH, a menor diferença de superioridade para a primeira foi de18,89%, na primeira avaliação (3 DAT), e a maior foi de 27,24% na avaliação dos 66 DAT,sendo esta diferença durante todo o experimento, em média, de 25%.A diferença de altura entre as plantas irrigadas com as maiores e menores porcentagensde reposições de necessidades hídricas é decorrente da insuficiência hídrica que provocadecréscimo na turgescência celular, diminuindo o crescimento por alongamento o que éconfirmado por Taiz & Zeiger (2004).Estes resultados são concordantes com os de Leite et al. (1999), quando relataram que osefeitos de déficits hídricos ocorridos na fase vegetativa do feijão caupi reduziram os componentesde crescimento, porém na fase reprodutiva, pré-floração e enchimento de grãos, seus efeitos forammais acentuados.O intervalo compreendido entre os 53 e 59 DAT mostrou que tanto as plantasirrigadas com água de abastecimento com adubação orgânica (testemunha 1) quanto acom adubação mineral (testemunha 2) obtiveram seus crescimentos máximos, em termode altura de planta, de 4,48 e 7,91 cm, respectivamente. Já o tratamento com águaresiduária na ausência de adubação obteve este crescimento máximo no intervalocompreendido entre os 67 e 73 DAT e na presença de adubação um valor de 7,25 cm,no período entre 60 e 66 DAT. Ainda pode-se observar na Figura 03, que comparandotodos os picos de crescimento, variando água e/ou adubação, a testemunha 2 atingiu umpico maior de altura superando em 43,43, 33,50 e 8,36%, a testemunha 1, os tratamentoscom água residuária sem e com adubação, respectivamente. Comparando-se astestemunhas somente, com a finalidade de testar o efeito das adubações, baseado nasavaliações de AP, pode-se verificar que aos 80 DAT foi encontrada a maior diferençanos valores de AP, com 38,21%, de superioridade do adubo químico. Vale salientartambém que em todas as avaliações a aplicação do adubo químico resultou nas maiores132
alturas de planta quando comparado ao adubo orgânico, com uma média desuperioridade durante todo o experimento de 31,77% (Figura 03).Avaliando somente as águas com mesmo tipo de adubação, a água de abastecimentofoi melhor até os 31 DAT, porém após esta data, prevaleceu até o final do experimento (101DAT), o reflexo do benefício do uso da água residuária, que foi gradativamente crescendo,do início ao fim, com máximo acréscimo de 30,73% na altura das plantas.Já os valores médios de AP em alface, membro da família dos crisântemos,apresentados em experimento de Sandri et al. (2007), onde utilizaram água residuária nairrigação, apresentaram efeitos significativos aos 25 DAT, entre o efluente e a água dedepósito utilizada, sendo mais benéfica a utilização da água residuária na quasetotalidade das datas de avaliação.Para verificar o efeito somente da utilização da matéria orgânica comparou-se os doistratamentos de irrigação utilizando água residuária, com e sem adubação orgânica,observou-se incremento crescente com o uso da matéria orgânica, a partir dos 45 DAT,chegando ao máximo de superioridade, comparando à sua ausência, de 16,34%. Este fatopode ter ocorrido, provavelmente, porque inicialmente a planta absorve poucos nutrientes econforme a planta necessita acelerar o crescimento a marcha de absorção de nutrientes vaigradativamente aumentando até alcançar a fase reprodutiva onde tende a se estabilizar,conforme pode ser observado a partir dos 80 DAT, aproximadamente.Pereira et al. (1997) analisando o fator conteúdo de água no solo, isoladamente,observaram que o maior consumo de água pelas plantas, nos níveis mais altos de águadisponível, não resultou em maior crescimento ou desenvolvimento, reforçando adedução de que a disponibilidade de água do solo para crescimento, deve ser menor que80% da RH pois, segundo Sousa & Beltrão (1997) o excesso de água influência adeficiência total ou parcial de oxigênio no solo, podendo causar efeitos no metabolismoe, dependendo do estádio da cultura e duração do encharcamento, afetar o rendimento.Os efeitos verificados através da comparação das porcentagens de restituição de águaestudadas, ou seja, 40, 60, 80 e 100% RH da necessidade da cultura, reparou-se que, para ocaso da variável diâmetro de caule (Figura 04), a de 80% RH foi a que apresentou osmaiores valores desde a data inicial de avaliação até 66 DAT seguida pela disponibilidadede 100% da reposição, que apresentou comportamento crescente até 101 DAT, passandode 33,51 a 54,20%, incrementando assim o diâmetro das plantas de crisântemo destetratamento.Comparando somente estas duas melhores condições hídricas encontradas, 80 e100% RH, as diferenças vão variando em termos percentuais, entre elas, ondeencontramos 80% RH excedendo 1,98, 2,13, 2,22, 2,24, 2,18, 2,01, 1,75, 1,38, 0,94 e0,45%, aos 3, 10, 17, 24, 31, 38, 45, 52, 59, e 66 DAT, respectivamente, onde seinvertem e 100% de reposição da necessidade hídrica passa a assumir as vantagens empercentagens superiores de 0,04, 0,47, 0,76, 0,83 e 0,57%, aos 73, 80, 87, 94 e 101DAT, respectivamente. O tratamento de reposição da necessidade em 40% pode serconsiderado como o que menos contribuiu para os valores do diâmetro, e suasdiferenças comparando-os aos dos maiores incrementos dentro das datas da pesquisaforam desde 2,56%, aos 3 DAT, comparando-o com 80% RH até 8,39%, aos 87 DAT,quando comparado ao de 100% RH. Com 80% RH, o maior diâmetro foi obtido aos 66DAT, sendo 1,54% maior que o de 100% RH, e aos 101 DAT, ocorreu o contrário, com133
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