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Workshop Extensão 2008 Areia - PB - CCA/UFPb - Universidade ...

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senescência da orquídea Phalaenopsis. As flores tiveram a sensibilidade ao etilenoaumentada após quatro horas da polinização, e houve estímulo da produçãoautocatalítica de etileno entre nove e dez horas após a polinização (Figura 5). Oaumento da produção de etileno, em Phalaenopsis, é disparado pela maior sensibilidadedas pétalas ao etileno, produzido pela polinização da flor. O pré-tratamento das florescom 250 nL/L de 1-MCP por seis horas ou pela manutenção destas em solução de vasocontendo 0,5 mM de STS inibiu a produção autocatalítica de etileno das florespolinizadas (Figura 5), bloqueando efetivamente a ação do hormônio. Nesta flor, apolinização acelerou a senescência das flores, reduzindo a longevidade de 13 para 2 diase o pré-tratamento das flores polinizadas com 1-MCP ou a manutenção das flores emvaso com 0,5 mM de STS elevou o número de dias necessários para o murchamento de50% das pétalas, comparado com as flores polinizadas. Nos tratamentos testados, o 1-MCP foi mais eficiente que o STS em prolongar a longevidade das flores dePhalaenopsis, embora o efeito do 1-MCP e do STS em inibir a produção climatérica deetileno foi semelhante (Figura 5).5. CARBOIDRATOSEm diversas espécies de flores de corte a vida de vaso é aumentada quandoaçúcares exógenos são supridos às hastes, aplicados tanto na forma de ‘pulsing’ oucontinuamente como componente das soluções de vaso. Geralmente, os açúcares sãofornecidos na forma de sacarose ou glicose, cujas concentrações variam em função daespécie, do modo e do tempo de aplicação.Para a maioria das flores cortadas, o nível de açúcares nas pétalas érelativamente elevado por ocasião do murchamento e senescência das flores, logo nãohá aparente escassez de carboidratos por parte dos órgãos florais para manter arespiração vital das pétalas. Porém, a aplicação exógena de açúcar, após a colheita,eleva a longevidade de muitas destas flores, contradizendo desta forma a afirmativa deque os carboidratos estão presentes em quantidade suficientes. Por outro lado, deve-selevar em consideração que embora aparentemente haja elevado conteúdo decarboidratos nas pétalas, por ocasião do murchamento, estes açúcares podem estarcompartimentalizados na célula e, portanto, não disponíveis ao mitocôndrio (VanDoorn, 2001).

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