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Plano Estratégico do Turismo Náutico na BTS - Global Garbage

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PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIAGOVERNANÇA PARA O TURISMO NÁUTICO NA<strong>BTS</strong>Ao refletir sobre a forma de gover<strong>na</strong>nça que sejacapaz de subsidiar a estrutura de gestão para odesenvolvimento<strong>do</strong>turismo náutico <strong>na</strong> <strong>BTS</strong>, confrontasecom a percepção <strong>do</strong> espaço geográfico da Baía deTo<strong>do</strong>s-os-Santos como território, não ape<strong>na</strong>s comoponta de sistemas e de fluxos, mas como centralidadeinstaura<strong>do</strong>ra de novos vínculos e impulsio<strong>na</strong><strong>do</strong>ra demudanças.A territorialização facilita o acesso coletivo àparticipação, ao conhecimento e à renda, contu<strong>do</strong>,supõe mudanças estruturais que alteram padrões derelacio<strong>na</strong>mento e desativam mecanismos desegregação. Poroutro la<strong>do</strong>, odesenvolvimentocom baseterritorial é inseparável de novas dinâmicasparticipativas, capazes de constituir um espaço comumde compartilhamento, rompen<strong>do</strong> o desequilíbrio entrelugaresefluxos.Outros aspectos que merecem ser ressalta<strong>do</strong>s epensa<strong>do</strong>s são: as dimensões que foram consideradasrelevantes nesse processo de planejamento em que aatividade náutica, vinculada ao turismo, é vista como20indutora <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>na</strong> <strong>BTS</strong>, todavia, noBrasil, a potencialidade da náutica ainda não foiaproveitadaemseu to<strong>do</strong>.Consideran<strong>do</strong> que a atividade náutica tem umeleva<strong>do</strong> efeito multiplica<strong>do</strong>r sobre o ponto de vista <strong>do</strong>turismo interno e externo, com impacto <strong>na</strong> indústria de<strong>na</strong>vegação e forte articulação com a cultura, meioambiente,esporte e lazer, o modelo de estrutura degover<strong>na</strong>nça deve ser concebi<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> nos eixosmacroestratégicos coerentes com o desejo <strong>do</strong>s atorescansa<strong>do</strong>s e resistentes a mais um plano. As estratégiaspartiram de duas constatações: simplicidade efactibilidade, diante dessa realidade, os eixosmacroestratégicos foram fundamenta<strong>do</strong>s numaquestão básica e prática que são os investimentos, defácil assimilaçãoecompreensãodeto<strong>do</strong>s.Neste senti<strong>do</strong>, a definição das macroestratégias<strong>do</strong> <strong>Plano</strong> que tomaram os investimentos como um fatordefini<strong>do</strong>r, o foco foi volta<strong>do</strong> para compatibilização dasestratégias de investimento e ações estruturantes,enquanto a gover<strong>na</strong>nça está voltada para: fomentar/investir e gerir através da visão integrada: sócioeconômica-cultural-ambientaleesportiva.São vigorosos argumentos para fortalecimentodestes três setores, com vistas ao bem-estar dapopulação <strong>na</strong> <strong>BTS</strong>. As contribuições agregadas aoturismo, pelo setor cultural, foram geradas ao longo decinco séculos e se constituíram em patrimôniosmateriais e imateriais incluin<strong>do</strong>os setores industriais deprodução áudio visual, editorial e as industrias tidascomocriativas, designepropaganda.Essas riquezas, que são únicas e valiosas, nãopodem ser replicadas <strong>na</strong> mesma dimensão de qualidadee origi<strong>na</strong>lidade em qualquer outra parte. O setorambiental, não menos rico e singular que o cultural,contribui com imponentes acervos <strong>na</strong>turais – flora efau<strong>na</strong>, integrantes de áreas de proteção e unidades deconservação, regiões pesqueiras, Mata Atlântica eextensos manguezais, que necessitam de maiorvalorização tanto de parte das instânciasgover<strong>na</strong>mentaisquanto<strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>respriva<strong>do</strong>s.A sócioeconomia é aqui tida, também, comorecursos, e se funde <strong>na</strong> perspectiva <strong>do</strong> desenvolvimentono modelo de gover<strong>na</strong>nça, com a condição que aintegração entre os setores contribua para osrelacio<strong>na</strong>mentos comerciais, atrain<strong>do</strong> novos turistasnáuticos, fortalecen<strong>do</strong>oterritórioda <strong>BTS</strong>, alémdepoderreduzir sensivelmente, os distanciamentos, sobretu<strong>do</strong>,institucio<strong>na</strong>is, comodaseconomias locais.O esporte é considera<strong>do</strong> como um segmento a serrepresenta<strong>do</strong> e integra<strong>do</strong> entre a indústria náutica,proprietários de barcos de lazer e charters. Enquantoque as mari<strong>na</strong>s estão classificadas nessa fase deconcepção da gover<strong>na</strong>nça, tanto como serviços eprodutos e/ou investimentos. O fundamental é que arepresentação seja abrangente, mas que também seestabeleça como ca<strong>na</strong>l de confiança, transparência ecomunicação, hábil o suficiente, tanto para atrair novosinvestimentos, quanto para mobilizar seusrepresenta<strong>do</strong>s, mantê-los, multiplicareaindaarticularemediaras instânciasgover<strong>na</strong>mentais.20.Quadro em Anexo – Fatores de relevância.101

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