Todas essas fases <strong>do</strong> sistema de valor estãodiretamente ligadas aos aspectos da relação “valor xesforço” que podem exercer uma influência positiva ounegativa no processo de viagem <strong>do</strong> turista náutico, bemcomo no processo de desenvolvimento <strong>do</strong> turismonáuticoda <strong>BTS</strong> comoum to<strong>do</strong>.Desta maneira:Componentes <strong>do</strong> Valor x Esforço <strong>na</strong>s Fases <strong>do</strong> Sistema de ValorPirâmide Emocio<strong>na</strong>lOs turistas estão assumin<strong>do</strong> um perfil depessoas que buscam pela excelência de serviços, bemcomo <strong>do</strong>s produtos que fazem parte da oferta turística<strong>do</strong>s destinos escolhi<strong>do</strong>s por eles. Isto se deveprincipalmente à rapidez da troca de informações,vinculada especialmente à Internet e ao própriofenômeno da globalização, que tem um papelrelevante nessecontexto.72
PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIADesta forma, atualmente, os turistas tambémcomeçam a privilegiar e a procurar por destinos quetenham preocupações e desenvolvam ações deconservação ambiental. Assim, investimentos <strong>na</strong> áreade meio ambiente, como em energias renováveis eeducação ambiental, são fundamentais, especialmenteemumambientetãodiversocomoa <strong>BTS</strong>.Os turistas querem saber que tipo deexperiência eles vão viver <strong>na</strong>quele destino. Há umairresistível vontade de se integrar às comunidadesvisitadas, vivenciar as experiências autênticas daspopulações locais, deixan<strong>do</strong> de serem merosespecta<strong>do</strong>res ou observa<strong>do</strong>res, tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-se partedaquele lugar, daquele destino. O conhecimento, aqui,tor<strong>na</strong>-sepalavra-chave.O desenvolvimento <strong>do</strong> turismo náutico para a<strong>BTS</strong> deve estar fundamenta<strong>do</strong> <strong>na</strong> “economia daexperiência”, a qual emerge como sinônimo <strong>do</strong>s novosdesejos da sociedade pós-moder<strong>na</strong>, é a busca poremoções e sensações de experiências únicas, já que oturista não quer ape<strong>na</strong>s contemplar paisagens e saberinformações gerais sobre o destino, mas sim vivenciar onovo como “partícipe” <strong>do</strong> processo de desenvolvimento<strong>do</strong>turismo.Assim, para pensar em desenvolver umturismo náutico com um “rosto” único no mun<strong>do</strong>, éfundamental a utilização<strong>do</strong>s saveiros, tãoarraiga<strong>do</strong>s <strong>na</strong>história da <strong>BTS</strong>, a vivência de uma cultura especial, comseus rituais próprios, como a <strong>do</strong> Recôncavo Baiano, ouaté mesmo a implantação de sistemas de energiarenováveis, por exemplo, que podem se tor<strong>na</strong>r grandesdiferenciais.Ainda nesse contexto, cabe colocar que,segun<strong>do</strong> Pine II e Gilmore (1999 apud Junior, 2005, p.113-129), existem quatro tipos de experiências básicas: ade entretenimento, a educacio<strong>na</strong>l, a escapista e aestética:Experiências BásicasFonte: Ri<strong>na</strong>l<strong>do</strong> Zai<strong>na</strong> Junior. Eventos: a hospitalidade como experiência de consumo pelossenti<strong>do</strong>s. Revista Hospitalidade, São Paulo, ano 2, n. 2, p. 113-129, 2. sem. 2005.73