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Plano Estratégico do Turismo Náutico na BTS - Global Garbage

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PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIAINDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOSDurante o Salão Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de Náutica,Pesca e Mergulho – Nautipesca, em São Paulo em1998, a assessoria de imprensa <strong>do</strong> evento chamouatenção para as possibilidades <strong>do</strong> setor. Foramdivulga<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em que a produção,comercialização, importação e manutenção deembarcações e motores, movimenta mais de 500milhõesdedólares anuais. Naqueleano foi constata<strong>do</strong>também que o consumo brasileiro de embarcações derecreio se concentrava em três categorias de produtos:jet skis e motos aquáticas, infláveis e lanchaspopulares.A comercialização de jet skis, dentro daindústria náutica, é o segmento que mais cresce noBrasil, que já possui 20 mil unidades em uso e é oterceiro maior merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, atrás ape<strong>na</strong>s <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e Ca<strong>na</strong>dá. No ramo <strong>do</strong>s infláveis,facilmente encontradas em to<strong>do</strong> o território <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l,os produtores locais como Flex Boat, consolidaramimportantes vantagens competitivas no merca<strong>do</strong><strong>do</strong>méstico e registram bom desempenho no merca<strong>do</strong>inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. O Brasil, ainda em 1996, passou deimporta<strong>do</strong>r para exporta<strong>do</strong>r, totalizan<strong>do</strong> 10 milhõesdereaisemvendasaoexterior.As lanchas “populares” são embarcações demenor porte, menor potência e mais baratas.Geralmente, variam de 15 a 22 pés de comprimento,com motores de 25 a 30HP de potência. Desde ocomeço da década, os preços deste tipo de barco estãoem queda, ainda em 1997 os modelos mais simplespodiam ser encontra<strong>do</strong>s por R$ 5.600,00 e contavamcom fi<strong>na</strong>nciamento de até 24 meses, fazen<strong>do</strong> com queo lazer náutico passasse a ser acessível a uma grandeparcela da classe média. As lanchas de pequeno portetor<strong>na</strong>ram-se as campeãs devenda da indústria náuticabrasileira.Merece registro, também, a retomada <strong>do</strong>snegócios envolven<strong>do</strong> barcos de valor superior a 200mil reais. O incremento <strong>do</strong> turismo náutico, como aprópria história da Bahia, traz a reboque odesenvolvimento da indústria de peças de reposição, aconstruçãode mari<strong>na</strong>seoutrasestruturas náuticas.A conseqüência imediata é a criação depequenos estabelecimentos no entorno das mari<strong>na</strong>spara atender à demanda de serviços (5% a 8% <strong>do</strong> valorde compra) que os barcos criam. Além disso, ocomércio geral no entorno das estruturas náuticastambém se beneficia, visto que, além <strong>do</strong>s serviçosliga<strong>do</strong>s diretamente aos barcos, restaurantes,lavanderias, bares, hotéis, etc, também são acio<strong>na</strong><strong>do</strong>spelosturistas náuticos.Perspectiva <strong>do</strong> mar em direção a Praia de Ondi<strong>na</strong>, em Salva<strong>do</strong>r22

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