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Plano Estratégico do Turismo Náutico na BTS - Global Garbage

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PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIAA estratégia de fidelização de clientes não podeestar calcada ape<strong>na</strong>s em "programas de fidelidade".Iniciativas de marketing, muitas vezes, são esforçosisola<strong>do</strong>s de fidelização, o que não é suficiente. Antes detu<strong>do</strong>, é importante que a <strong>BTS</strong> esteja preparada paragarantir que os produtos, os serviços e os atoresenvolvi<strong>do</strong>sestejamdevidamentequalifica<strong>do</strong>s.Isso é fidelização estratégica, o esforço dehabilitar to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s para conquistar osturistas no pouco tempo em que as relações e oscontatos acontecem. Os programas de fidelidade sãoações de fidelização tática, visan<strong>do</strong> incrementar o valor<strong>do</strong>sserviçosdisponíveis.A fidelizaçãodeveserum compromissode todaa comunidade <strong>do</strong> turismo. Promover o relacio<strong>na</strong>mentocom os turistas deve fazer parte da sua cultura de ummo<strong>do</strong> geral. Reter e fidelizar clientes deve ser umprocessoencara<strong>do</strong>comofatordeprosperidade.Com a evolução <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s e o acirramentoda concorrência pode-se afirmar que existe atualmenteuma valorização, por parte das organizações, <strong>do</strong> queKotler (2000) define como “processo dedesenvolvimento de cliente”, ou seja, <strong>do</strong> Marketing deRelacio<strong>na</strong>mento.Diante desse enfoque, o gerenciamento deprocessos reconheci<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s negócios sob asigla CRM (Gestão <strong>do</strong> Relacio<strong>na</strong>mento com o Cliente,<strong>na</strong> sigla em inglês), é uma das ferramentas quecontribuem para a crescimento e solidificação <strong>do</strong>sempreendimentos, tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-os mais eficazes elucrativos no merca<strong>do</strong>.Além de estarem mais informa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> quenunca, os turistas de hoje possuem recursos paraverificarquais os diferenciais de cadadestino, comparálos,escolher o que mais atende às suas necessidades equal lhes proporcio<strong>na</strong> maior valor. Os turistas sempreprocuram maximizar o valor, dentro <strong>do</strong>s limitesimpostos pelos custos envolvi<strong>do</strong>s <strong>na</strong> procura e pelaslimitaçõesdeconhecimento, mobilidadeerenda.Eles formam uma expectativa de valor e agemcom base nela. A probabilidadedasatisfaçãoerepetiçãoda compra depende de a oferta atender, ou não, a essaexpectativa de valor. A satisfação é a sensação de prazerou desapontamento resultante da comparação entre odesempenho (ou resulta<strong>do</strong>) percebi<strong>do</strong>deum produto easexpectativas<strong>do</strong>compra<strong>do</strong>r.Incremento de valor agrega<strong>do</strong>Deformasintéticaeobservan<strong>do</strong> Porter(1990) , o“sistema de valor” apresenta-se como o conjunto dasdiversas cadeias das empresas atuantes em umadetermi<strong>na</strong>da indústria. Trazen<strong>do</strong> esta concepção para aatividade turística (segmento náutico - objeto destetrabalho) atenta-se paraa importânciadequeoreferi<strong>do</strong>sistemaabrange todaacadeia presente nesse segmento,envolven<strong>do</strong> os fornece<strong>do</strong>res, presta<strong>do</strong>res de serviços,seguin<strong>do</strong> a trajetória que vai desde o momento daescolha <strong>do</strong> destino pelo turista (por exemplo: o porquêda <strong>BTS</strong>), a compra <strong>do</strong> pacote, a viagem propriamentedita e, por fim, o seu retorno ao local de origem, compossibilidade de retorno à região ou localidadeescolhida.O desenvolvimento eficaz de um sistema devalor<strong>do</strong> turismo náutico <strong>na</strong> <strong>BTS</strong> deve incluira iniciativaprivada, o setor público (que também presta serviçosturísticos: e.g. informaçõesepromoção<strong>do</strong>destino, bemcomo qualificação em termos de infraestrutura e mãode obra), além da própria comunidade local, que podetambém atuar <strong>na</strong> informalidade e tem imprescindívelpapel nesse processo, já que é ela quem acolhe a ideia efaz com que o desenvolvimento desse processo dê certoou não.69

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