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Plano Estratégico do Turismo Náutico na BTS - Global Garbage

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PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIAEntre 1993 e 1994, <strong>na</strong> perspectiva deestabelecer parâmetros para o GerenciamentoCosteiro <strong>na</strong> Bahia, o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, junto com aSecretariade Ciência,Tecnologiae Inovaçãoeo Centrode Recursos Ambientais (atualmente Instituto <strong>do</strong>Meio Ambiente – IMA), elaboraram o <strong>do</strong>cumento deZoneamento Costeiro da Baía de To<strong>do</strong>s-os-Santos aMangue Seco. Desta forma, o Zoneamento Costeiro da<strong>BTS</strong> temcomoprincípios/parâmetros:a) A não fragmentação da unidade <strong>na</strong>tural <strong>do</strong>secossistemas costeiros, respeitan<strong>do</strong> a suaintegridade;b) A linha de cristas deve ser respeitada comolimite externo da faixa terrestre ou, caso asplanícies sejam extensas, deve-seconsideraroponto onde se faz sentir a influência <strong>do</strong> mar<strong>na</strong>salinidade<strong>do</strong>srios;a) Para o limite externo da faixa marítima, ficadefini<strong>do</strong> o espaço submerso onde ocorrammovimentos (ondas, correntes e marés) quepossam ocasio<strong>na</strong>r processos <strong>na</strong>turais(sedimentação, erosão) capazes de afetar a<strong>na</strong>turezaconstitutivadacosta;b) A consideração das áreas marcadas porintensa atividade socioeconômica e sua áreade influência imediata.salinidade nos rios ou pela variação <strong>do</strong> nível daságuas, peloefeitodas marés.Dentro desses parâmetros, o macrozoneamentoestabelece <strong>do</strong>is cenários: o primeiro, com atuaçãoefetiva <strong>do</strong> poder público no direcio<strong>na</strong>mento daocupação e da gestão <strong>do</strong> território; e o segun<strong>do</strong>, comdireção espontânea das tendências <strong>na</strong> ocupação <strong>do</strong>território. Para fins de gerenciamento costeiro,interessam os parâmetros apresenta<strong>do</strong>s abaixo, queforam indica<strong>do</strong>s noprimeirocenário:Metas:· Preservaçãoeconservação;· Reorganizaçãodasatividadesagropecuárias;· Recuperação e restauração <strong>do</strong>s recursosambientais;Tendências:· Expansãocontroladadasáreasurba<strong>na</strong>s· Valorização<strong>do</strong>szoneamentos industriais;· Expansão das áreas de turismo (local,metropolitanoe inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l);· Reestruturaçãodeespaçoagrário· Definição de áreas para assentamento depequenosprodutoresrurais;· Reorganizaçãodeespaçoregio<strong>na</strong>l.Em um outro <strong>do</strong>cumento (elabora<strong>do</strong> em 1994/95)que estabelece o macrozoneamento costeiro da Baíade To<strong>do</strong>s-os-Santos a Mangue Seco, os itens referi<strong>do</strong>sacimacomo “a” e “b” foramaprofunda<strong>do</strong>s:a)A não fragmentação da unidade <strong>na</strong>tural <strong>do</strong>secossistemas costeiros, de forma a permitir aregulamentação da utilização de seus recursosrespeitan<strong>do</strong> sua integridade. De fato, os estu<strong>do</strong>stécnicos devem indicar que um ecossistema costeiro,como,por exemplo, os mangues, as du<strong>na</strong>s e asrestingas, os brejos, ou qualqueroutro que se encontreem processo de formação, não poderá ser seccio<strong>na</strong><strong>do</strong>,ten<strong>do</strong> em vista a necessidade de considerar a proteçãosobreoecossistemacomum to<strong>do</strong>.b) Para o limite externo da faixa terrestre, a linhade cristas da configuração <strong>do</strong> litoral ou, no caso deplanícies muito extensas, o ponto onde se faz sentira influência <strong>do</strong> mar, observada pela intrusão, aAtividades:· Controle, monitoramento e fiscalização <strong>do</strong>srecursos <strong>na</strong>turais;· Controle, monitoramento e fiscalização daatividade industrial;· Definição e implantação de unidade deconservação;· Restauração e manutenção <strong>do</strong> patrimôniohistórico/cultural.49

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