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Plano Estratégico do Turismo Náutico na BTS - Global Garbage

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PLANO ESTRATÉGICO DO TURISMO NÁUTICO NA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOSSECRETARIA DE TURISMO DA BAHIADo ponto de vista náutico, a importânciapolítica estratégica da atividade náutica <strong>na</strong> <strong>BTS</strong>tambémé históricaeremontaàépocaemqueosaveiroera o principal meio de locomoção <strong>na</strong> baía eresponsável pelo abastecimento da capital e <strong>do</strong>Recôncavo<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Hoje a concentração da atividade náutica <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>da Bahiaaindaestá <strong>na</strong> <strong>BTS</strong>,vistoque: <strong>na</strong>áreada<strong>BTS</strong> são realiza<strong>do</strong>s os principais eventos náuticos;concentra a grande maioria das vagas para atracação;possui as mari<strong>na</strong>s de melhor qualidade e localizaçãogeográficaestratégica.Estas e outras características tor<strong>na</strong>m a <strong>BTS</strong>importante polo <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l para o desenvolvimento danáutica, por já possuir uma infraestrutura que, seampliada em proporções graduais, será capaz deatender à crescente demanda inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>do</strong>turismo náuticoparao Brasil.Ao a<strong>do</strong>tar a estratégia de se promover adescentralização da atividade turística para além dacapital baia<strong>na</strong> e instituir mecanismos legais comvistas a regulamentar e monitorar o uso <strong>do</strong>s recursosculturais e ambientais existentes, foram criadas ascondições básicas para incorporar atributos dequalidade a oferta turística da Bahia, sem, contu<strong>do</strong>,ocasio<strong>na</strong>rgravesdanosaosecossistemas <strong>na</strong>turais.ASPECTOS ECONÔMICOS INERENTES ÀNÁUTICA NA <strong>BTS</strong>O desenvolvimento de um planejamentoestratégico para o turismo náutico <strong>na</strong> Baía de To<strong>do</strong>sos-Santosrequer o tratamento de duas variáveiseconômicas fundamentais em <strong>do</strong>is níveis deabrangência: a) variável adequação econômica decada município envolvi<strong>do</strong>; e b) variável viabilidadeeconômico-fi<strong>na</strong>nceira <strong>do</strong>s equipamentos náuticos aserempropostoscomo investimentos futuros.A adequação econômica de cada municípioenvolvi<strong>do</strong> é uma variável mesoeconômica, que deveconsiderar as carências econômicas e sociais – e,portanto, suas demandas mais imediatas – de cadamunicípioem termosde (i) infraestrutura náutica, (ii)infra-estrutura turística, (iii) infraestrutura delogística (acesso ao aeroporto e portos), (iv) qualidadeda oferta de mão-de-obra, (v) sensibilização deempresários e empreende<strong>do</strong>res locais para osegmento náutico e (vi) principais fontes de receitaeconômica municipal.Através <strong>do</strong> tratamento dessa variável, foipossível identificar, como forma de diagnóstico, ospontos fortes e fracos de cada município, nos aspectosacima elenca<strong>do</strong>s, com o fito de se desenvolver o planoestratégico com a máxima correlação possível com arealidadeeconômicadecada município.Certamente, esta é a base <strong>do</strong> planoestratégico, em virtude <strong>do</strong> fato de ser fundamentalparaopensamentoestratégicodecurto, médioe longoprazos (e sua implementação e ação constante aolongo <strong>do</strong> tempo) a apuração <strong>do</strong> correto perfil ediagnóstico <strong>do</strong>s municípios em tela. Fora desta base,corre-se o sério risco de se desenvolver um trabalhoconstruí<strong>do</strong> sobre bases frágeis, e, portanto, semsustentação <strong>na</strong>realidadeprodutiva local.Nesse contexto, observou-se o aumento <strong>do</strong>IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) <strong>do</strong>smunicípiosde fazem parteda regiãoda <strong>BTS</strong>, entre 1991e 2000. Noentanto, oaumento<strong>do</strong> IDH <strong>do</strong>s municípiosnão se reverteu em grandes melhoriassocioeconômicas e, a maior parte deles, vem passan<strong>do</strong>por um processo de estag<strong>na</strong>ção econômica,decorrente, <strong>na</strong> maioria <strong>do</strong>s casos, da desagregação <strong>do</strong>complexo agroindustrial regio<strong>na</strong>l pela decadênciaeconômica <strong>do</strong>s centros de produção tradicio<strong>na</strong>is <strong>do</strong>açúcare<strong>do</strong>fumo.12

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