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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo II Economia Portuguesa II.2. Política Orçamentalaumentaram 588.8 e 63.7 por cento, respectivamente.Pelocontrário, após o crescimento <strong>de</strong>279.2 por cento em 2001, as transferências doFundo <strong>de</strong> Coesão apresentaram uma queda <strong>de</strong>12.3 por cento em <strong>2002</strong>. No que respeita aos recebimentoscorrentes, apenas o FEOGA-Garantia, relacionado com a Política AgrícolaComum e não integrado nos Quadros Comunitários<strong>de</strong> Apoio, apresentou uma variação negativa(-13.3 por cento), após um crescimentoelevado em 2001.Nos outros recebimentos correntes<strong>de</strong>stacam-se os acréscimos muito acentuadosdo FEOGA-Orientação (588.8 por cento)e do FEDER (63.6 por cento), do FSE (58.2por cento) e dos reembolsos (989.2 por cento).Os pagamentos efectuados por <strong>Portugal</strong> àUnião Europeia ascen<strong>de</strong>ram, em <strong>2002</strong>, a 1.0 porcento do PIB, apresentando uma estabilizaçãoface a 2001.O saldo dos fluxos financeiros com a UniãoEuropeia registou, em <strong>2002</strong>, um forte crescimentorelativamente ao ano anterior, cifrando-seem 2452.4 milhões ( 1539.3 milhões em2001).Em percentagem do PIB, observou-seum aumento do saldo <strong>de</strong> 1.2, em 2001, para 1.9por cento em <strong>2002</strong>.II.2.5. Receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capitalTal como em anos anteriores, as receitas <strong>de</strong>capital das administrações públicas em <strong>2002</strong> foramconstituídas, no essencial, por transferências<strong>de</strong> capital provenientes do orçamento comunitário,<strong>de</strong>stinadas a co-financiar <strong>de</strong>spesas<strong>de</strong> capital (investimento e transferências <strong>de</strong> capital).Oano <strong>de</strong> <strong>2002</strong> correspon<strong>de</strong>u ao terceiroano <strong>de</strong> funcionamento do Terceiro Quadro Comunitário<strong>de</strong> Apoio que, como já foi referido,dá origem a um <strong>de</strong>sfasamento entre o momento<strong>de</strong> execução da <strong>de</strong>spesa por parte das entida<strong>de</strong>snacionais e o pagamento das transferênciaspor parte da UE.Tal afectaria o défice das administraçõespúblicas, caso as transferências daUE fossem registadas nas Contas Nacionaisnuma base <strong>de</strong> caixa.Para obviar a esta situação,<strong>de</strong> acordo com as recomendações da CACP, oregisto das transferências da UE em Contas Nacionaispassou a ser feito, em princípio, numabase <strong>de</strong> especialização do exercício (accrual).Quadro II.2.5RECEITAS E DESPESAS DE CAPITAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICASTaxas <strong>de</strong> crescimento e estruturaEstruturaem percentagem do PIBTaxas <strong>de</strong> crescimentoem percentagem1999 2000 2001 <strong>2002</strong> (a) 2000 2001 <strong>2002</strong> (a)c/ efeitosmedidasextraor.s/ efeitosmedidasextraor.c/ efeitosmedidasextraor.s/ efeitosmedidasextraor.Saldo <strong>de</strong> capital ...................... -4.2 -3.6 -4.0 -2.7 -3.3 - - - -Receitas <strong>de</strong> capital .................... 1.8 1.4 1.7 1.9 1.9 -13.8 23.4 21.7 21.7Despesas <strong>de</strong> capital ................... 5.9 5.0 5.7 4.6 5.2 -10.0 21.6 -14.2 -3.6FBCF .............................. 4.1 3.8 4.1 3.6 4.0 -0.8 13.3 -7.4 3.0Outras <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital (b) (c) . . . . . . . . 1.8 1.2 1.6 1.1 1.2 -31.1 49.0 -31.5 -20.2Fonte: Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística, Ministério das Finanças e <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.Notas:(a) Consi<strong>de</strong>raram-se medidas extraordinárias, em <strong>2002</strong>, a venda da re<strong>de</strong> fixa <strong>de</strong> telecomunicações, a reintrodução <strong>de</strong> portagens naCREL e a venda extraordinária <strong>de</strong> edifícios e terrenos.(b) Inclui as transferências <strong>de</strong> capital e as aquisições líquidas <strong>de</strong> activos não financeiros e não produzidos.(c) Em 2000, consi<strong>de</strong>ra-se, a subtrair, a receita da venda <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS, no montante <strong>de</strong> 399.0 milhões (0.3 p.p. do PIB).96 <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong>

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