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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo II Economia Portuguesa II.4. Emprego e SaláriosQuadro II.4.6TAXA DE DESEMPREGO JUVENILPOR NÍVEIS DE ESCOLARIDADEQuadro II.4.7DISTRIBUIÇÃO DOS DESEMPREGADOSPOR RAZÃO DA PROCURA DE EMPREGOGrau académico 2001 <strong>2002</strong>2001 <strong>2002</strong>Básico 1º e 2º Ciclos ....... 7.7 10.6Básico 3º Ciclo............ 9.5 10.8Secundário............... 8.7 9.2Superior ................. 10.4 14.8Fonte: INE, “Inquérito ao Emprego”.O aumento do <strong>de</strong>semprego atingiu <strong>de</strong> formaigual homens e mulheres e subiu a incidênciado <strong>de</strong>semprego entre os jovens, em particulardaqueles com maiores níveis <strong>de</strong> habilitações(ver Quadros II.4.2 e II.4.6). A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregodos jovens com ensino superior atingiuum máximo <strong>de</strong> 20.9 por cento no terceirotrimestre do ano, fixando-se em 14.8 em médiaanual, sendo <strong>de</strong> salientar que a este comportamentoesteve associada uma redução da taxa<strong>de</strong> participação neste grupo etário.A composição dos <strong>de</strong>sempregados por razão<strong>de</strong> procura <strong>de</strong> emprego não se alterou significativamenteface ao ano anterior. A diminuiçãodo peso dos <strong>de</strong>sempregados à procurado primeiro emprego — em resultado do forteaumento dos indivíduos à procura <strong>de</strong> novoemprego — e o aumento do peso dos indivíduosque per<strong>de</strong>ram o emprego por <strong>de</strong>spedimentoindividual — que representam mais 1.4 p.p. dototal <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados relativamente a 2001— constituíram a excepção a este comportamento(Quadro II.4.7). O peso dos <strong>de</strong>sempregadosque per<strong>de</strong>ram o emprego por <strong>de</strong>spedimentocolectivo ou encerramento da empresadiminuiu 1.1 p.p., fixando-se em 12.5 por cento.Saliente-se, ainda, que a principal razão apontadapara justificar a procura <strong>de</strong> emprego continuaa estar relacionada com o fim <strong>de</strong> um contrato<strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> duração limitada (27.8 porcento), tendo o seu peso no número total <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregadospermanecido praticamente inalterado.Primeiro emprego. ............... 16.3 15.7Despedimento colectivoe encerramento da empresa ..... 13.6 12.5Despedimento individual ......... 14.1 15.5Fim <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> duraçãolimitada ...................... 27.6 27.8Rescisão por mútuo acordo. ....... 8.5 8.9Outras razões ................... 20.0 19.6Total ........................... 100 100Fonte: INE, “Inquérito ao Emprego”.O forte fluxo <strong>de</strong> novos <strong>de</strong>sempregados registadoao longo do ano teve como consequênciauma ligeira diminuição da duração médiadas experiências <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego. Em <strong>2002</strong>, aduração média do <strong>de</strong>semprego baixou para17.3 meses (uma diminuição <strong>de</strong> 3.4 por cento),fixando-se no valor mais baixo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998(Quadro II.4.5). Da mesma forma, o <strong>de</strong>semprego<strong>de</strong> longa duração, que me<strong>de</strong> a proporção <strong>de</strong><strong>de</strong>sempregados há mais <strong>de</strong> um ano, diminuiupara 38.4 por cento, menos 6.1 p.p. do que em1998 (Quadro II.4.5).Em <strong>Portugal</strong>, a relação positiva entre a duraçãodo <strong>de</strong>semprego e a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregono ano anterior foi razoavelmente estável entre1986 e 2000 (Gráfico II.4.6). Nesse período, seexcluirmos as quebras <strong>de</strong> série estatística, ocorridasem 1992 e 1998, apenas em 1999 se observouuma variação <strong>de</strong> sinal contrário para asduas variáveis. Porem, em <strong>2002</strong>, esta relaçãopositiva não se verificou, tendo o <strong>de</strong>sempregoaumentado ao mesmo tempo que o <strong>de</strong>semprego<strong>de</strong> longa duração diminuiu (9) . Esta evoluçãoreflecte o aumento observado na taxa <strong>de</strong> separações(em particular na fase final <strong>de</strong> <strong>2002</strong>), o(9) Note-se que a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego é função da duraçãomédia do <strong>de</strong>semprego e da taxa <strong>de</strong> separações, isto é, dasperdas <strong>de</strong> emprego que resultam em entradas para o <strong>de</strong>semprego.<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong> 139

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