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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo I Área do Euro I.2. Evolução Económica na Área do EuroGráfico I.2.10ÁREA DO EURO – ÍNDICE HARMONIZADODE PREÇOS NO CONSUMIDORGráfico I.2.11ÁREA DO EURO – CONTRIBUTOSDOS AGREGADOS PARA A VARIAÇÃOHOMÓLOGA DO IHPC TOTAL3.5Taxa <strong>de</strong> variação homóloga3.02.52.01.51.00.5IHPCIHPC exc. alimentaresnão transformados eenergéticos0.0Jan.98 Jan.99 Jan.00 Jan.01 Jan.02Pontos percentuais5.04.03.02.01.00.0IHPC exc. alim. não transf. e energéticosAlimentares não transformadosEnergéticosIHPC-1.0Jan.01 Jul.01 Jan.02 Jul.02Fonte: Eurostat.2.5primeira meta<strong>de</strong> do ano e aumentou progressivamentena segunda meta<strong>de</strong> reflectindo, paraalém <strong>de</strong> efeitos base, a subida do preço do petróleono mercado internacional (Gráfico I.2.12e Quadro I.2.4). A trajectória <strong>de</strong> apreciação dataxa <strong>de</strong> câmbio do euro face ao dólar, ao longodos três últimos trimestres <strong>de</strong> <strong>2002</strong>, atenuou <strong>de</strong>uma forma significativa o crescimento dos preçosdo petróleo quando avaliados em euros.O crescimento médio do IHPC excluindopreços <strong>de</strong> bens alimentares não transformadose energéticos foi <strong>de</strong> 2.5 por cento (0.6 p.p. acimado verificado em 2001). A variação homóloga<strong>de</strong>ste agregado manteve-se em torno <strong>de</strong> 2.5 porcento durante os três primeiros trimestres <strong>de</strong><strong>2002</strong>, reduzindo-se para 2.3 por cento no finaldo ano. Este comportamento traduziu umaevolução diferenciada entre, por um lado, ascomponentes <strong>de</strong> bens alimentares transformadose <strong>de</strong> bens industriais não energéticos, queapresentaram uma trajectória <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte aolongo <strong>de</strong> <strong>2002</strong>, e, por outro lado, a componente<strong>de</strong> serviços, que após o aumento verificado em2001, manteve um crescimento sustentado emtorno <strong>de</strong> 3 por cento. A evolução dos preçosdos bens alimentares transformados e dos bensindustriais não energéticos terá reflectido umaatenuação das pressões via preços <strong>de</strong> importaçãoe no produtor, em parte contrariada porPontos percentuais2.01.51.00.50.0Industriais não energéticosAlimentares transformados-0.5ServiçosJan.01 Jul.01 Jan.02 Jul.02Fontes: Eurostat e cálculos do <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.efeitos <strong>de</strong>sfasados da evolução <strong>de</strong>sfavoráveldos preços dos energéticos e dos bens alimentaresnão transformados. O crescimento elevadodos preços dos serviços em <strong>2002</strong> teve lugarnum contexto <strong>de</strong> crescimento da activida<strong>de</strong>abaixo da tendência (Gráfico I.2.13) e po<strong>de</strong>ráestar em parte relacionado com a existência <strong>de</strong>alguma rigi<strong>de</strong>z salarial que, aliada a um fracocrescimento da produtivida<strong>de</strong> nos dois últimosanos, se traduziu num crescimento apreciáveldos custos <strong>de</strong> trabalho por unida<strong>de</strong> produzida(superior a 2 por cento) (Gráfico I.2.14). Dequalquer modo, num contexto <strong>de</strong> procura fraca,as empresas terão absorvido parte do aumento<strong>de</strong> custos nas margens <strong>de</strong> lucro. Adicionalmente,alguns factores <strong>de</strong> natureza tempo-56 <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong>

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