Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

Capítulo II Economia Portuguesa II.5. PreçosBens e serviçosGráfico II.5.6IPC – PRINCIPAIS AGREGADOSTaxas de variação homólogaBens alimentares e industriais9898Bens alimentares77Em percentagem6543210-1ServiçosTotalBens2000 2001 2002Em percentagem6543210-1BensBens industriais2000 2001 2002Bens alimentares transformados e nãotransformadosBens industriais energéticose não energéticos14121412Bens industriaisenergéticos1010Em percentagem86420Bens alimentaresnão transformadosBensalimentaresBens alimentarestransformadosEm percentagem86420Bens industriaisBens industriaisnão energéticos-2-2-42000 2001 2002-42000 2001 2002Fontes: INE e Banco de Portugal.das restantes componentes se manteve relativamenteestável.De acordo com o IPC, a evolução da componentede bens traduziu, principalmente, a já referidadesaceleração dos preços dos bens alimentaresnão transformados (de 8.8 para 0.3por cento) e, embora menos acentuada, a desaceleraçãodos preços dos bens industriais energéticos(de 5.2 para 1.2 por cento). De facto, acomponente que mais contribuiu para a desaceleraçãodo IPC foi a de bens alimentares nãotransformados (Gráfico II.5.7). O comportamentodeste agregado reflectiu, em larga medida,efeitos de base associados ao comportamentodos preços das rubricas “carne” e “produtoshortícolas, batata e outros tubérculos”(5) (Gráfico II.5.8).(5) Note-se que, a taxa de variação homóloga dos preços dosbens alimentares não transformados situou-se acima de10 por cento no primeiro semestre de 2001, para depois sereduzir gradualmente ao longo do segundo semestre,atingindo 4.6 por cento em Dezembro de 2001. O comportamentodos preços desta componente resultaram do ressurgimentode notícias relativas a surtos de BSE e de febreaftosa e condições meteorológicas particularmente adversasdurante o Inverno 2000/2001.Banco de Portugal / Relatório Anual de 2002 155