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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo I Área do Euro I.1. Enquadramento Externo da Área do EuroGráfico I.1.14EUA – CRÉDITO ÀS FAMÍLIAS (a)Gráfico I.1.15EUA – CONFIANÇA DOS CONSUMIDORESE EMPRESÁRIOSEm percentagem do rendimento disponível807570656055Crédito ao consumo (esc. dir.)Crédito com hipoteca <strong>de</strong> habitação3028262422201816141210Em percentagem do rendimento disponívelÍndice (1985=100) (cvs), mm31601501401301201101009080Confiança na indústria(esc. dir.)Confiança nos serviços(esc. dir.)Confiança dosconsumidores65605550454035Índice <strong>de</strong> difusão (cvs), mm31990 1992 1994 1996 1998 2000 <strong>2002</strong>7030Jan.98 Jan.99 Jan.00 Jan.01 Jan.02TAXA DE JURO DE CRÉDITOCOM HIPOTECA DE HABITAÇÃO (b)Fonte: Thomson Financial Datastream.Em percentagem10.09.08.07.06.05.01990 I 1992 I 1994 I 1996 I 1998 I 2000 I <strong>2002</strong> IFonte: Thomson Financial Datastream.Notas:(a) Posição em final <strong>de</strong> período.(b) Taxa <strong>de</strong> juro contratual compósita baseada nosempréstimos a taxa fixa e taxa variável.económica nos EUA em relação a alguns dosseus principais parceiros comerciais e, em menorgrau, os efeitos <strong>de</strong>sfasados da apreciaçãoreal efectiva do dólar verificada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000 atéao início <strong>de</strong> <strong>2002</strong>. A melhoria nas exportações,em termos <strong>de</strong> variação em ca<strong>de</strong>ia, foi visível sobretudona primeira meta<strong>de</strong> do ano e, principalmente,para os mercados do Canadá, Méxicoe alguns países asiáticos. A <strong>de</strong>terioração dosaldo da balança <strong>de</strong> bens e serviços foi a principalrazão para o agravamento do <strong>de</strong>sequilíbriodas contas externas norte-americanas registadoem <strong>2002</strong>, tendo o défice corrente atingido ovalor mais alto dos últimos quarenta anos (4.8por cento do PIB) (Quadro I.1.4).No que diz respeito aos fluxos financeiroscom o exterior, e num contexto <strong>de</strong> quedas nosmercados accionistas, <strong>de</strong> dúvidas quanto à gestão<strong>de</strong> diversas empresas e <strong>de</strong> aumento da incertezaquanto às perspectivas económicas,tanto nos EUA como no resto do mundo, observou-seem <strong>2002</strong> uma redução, quer das aplicaçõeslíquidas dos resi<strong>de</strong>ntes no exterior querdas aquisições líquidas <strong>de</strong> activos norteamericanospor não resi<strong>de</strong>ntes, sob a forma <strong>de</strong>investimento directo ou investimento em acções.Notou-se, igualmente, uma diminuiçãodas aplicações <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes em obrigaçõesemitidas por empresas norte-americanas, compensadapor um reforço significativo das aquisições<strong>de</strong> títulos do Tesouro dos EUA.O aumento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentoda economia norte-americana face aoexterior em <strong>2002</strong> foi, em gran<strong>de</strong> medida, um reflexodo comportamento do sector público, cujasnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento aumentaram<strong>de</strong> 0.7 para 3.6 por cento do PIB (GráficoI.1.18). A <strong>de</strong>terioração significativa do saldo orçamentalem <strong>2002</strong> veio acentuar o movimentojá observado no ano anterior e traduziu, em lar-<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong> 29

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