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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo II Economia Portuguesa II.4. Emprego e SaláriosQuadro II.4.11PORTUGAL E ÁREA DO EURO – CUSTOS DE TRABALHO NO TOTAL DA ECONOMIA (a)Taxas <strong>de</strong> variação média anualEm percentagem1998 1999 2000 2001 <strong>2002</strong><strong>Portugal</strong>Remunerações por trabalhador ........ 5.3 5.4 6.2 6.3 4.9Produtivida<strong>de</strong> por empregado ......... 1.8 1.9 1.6 0.3 0.2Custos unitários do trabalho. .......... 3.4 3.4 4.5 6.0 4.6Área do euro (b)Remunerações por trabalhador ........ 1.2 1.9 2.5 3.1 2.6Produtivida<strong>de</strong> por empregado ........ 1.1 0.9 1.3 0.2 0.4Custos unitários do trabalho .......... 0.1 1.0 1.3 2.8 2.2Fontes: BCE, INE e <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.Notas:(a) Em <strong>Portugal</strong> excluindo o subsídio do Estado para a Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações.(b) Para os anos <strong>de</strong> 2001 e <strong>2002</strong>, os números relativos à área do euro incluem a Grécia.to em <strong>2002</strong> (12) , uma taxa significativamente menordo que a estimada para 2001. No entanto,em termos reais, as remunerações aumentaram1.2 por cento, apenas menos 0.5 p.p. do que em2001 (Quadro II.4.1). Desta forma, os salárioscontinuaram a registar crescimentos bastanteacima da média da área do euro, on<strong>de</strong>, segundoas estimativas do BCE, <strong>de</strong>verão ter crescido2.6 por cento (13) , menos 0.5 p.p. do que no anoanterior (ver Quadro II.4.11).No sector empresarial, os salários <strong>de</strong>verãoter crescido acima do registado nas AdministraçõesPúblicas, com um crescimento nominal<strong>de</strong> 5.3 por cento, a que correspon<strong>de</strong> um crescimentoreal <strong>de</strong> 1.7 por cento (Quadro II.4.1). Ocrescimento das remunerações médias implícitasna regulamentação colectiva do trabalho nosector privado situou-se em 3.6 por cento (QuadroII.4.9), pelo que o <strong>de</strong>svio salarial (14) terásido <strong>de</strong> 1.7 p.p., bastante menor do que o observadoem 2001. Esta evolução do <strong>de</strong>svio salarialé consistente com o habitual comportamentocíclico <strong>de</strong>sta variável, em particular tendo em(12)Excluindo o subsídio do Estado para a Caixa Geral <strong>de</strong>Aposentações.(13)Fonte: <strong>Banco</strong> Central Europeu, Boletim Mensal, Maio <strong>de</strong>2003.(14)Definido como a diferença entre a variação da remuneraçãopor trabalhador e a variação acordada na contrataçãocolectiva.conta que a maioria das remunerações são fixadasnos primeiros meses do ano, pelo queainda não reflectirão a <strong>de</strong>terioração das condiçõesno mercado <strong>de</strong> trabalho verificadas no segundosemestre.De acordo com as estimativas do <strong>Banco</strong> <strong>de</strong><strong>Portugal</strong>, baseadas na informação orçamentaldisponível, as remunerações por trabalhadorda Administração pública cresceram 3.5 porcento em <strong>2002</strong> (não incluindo o subsídio doEstado à Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações), maisTaxas <strong>de</strong> variação (em percentagem)Gráfico II.4.9PRODUTIVIDADE – TOTAL DA ECONOMIA54.543.532.521.510.50Fonte:VAB Emprego Produtivida<strong>de</strong>1998 1999 2000 2001 <strong>2002</strong>INE, “Inquérito ao Emprego” e <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong> 143

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