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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo II Economia Portuguesa II.3. Despesa e ProduçãoQuadro II.3.13Em percentagemCONSTRUÇÃOINDICADORES DE ACTIVIDADETaxas <strong>de</strong> variação homóloga2000 2001 <strong>2002</strong>Total do sectorIndicadores geraisCrédito concedido a empresas <strong>de</strong> construção – variação <strong>de</strong> stock ............... 39.9 19.6 8.8Crédito concedido a empresas <strong>de</strong> construção – variação dos fluxos líquidos ..... 66.1 -31.3 -46.2MateriaisVendas <strong>de</strong> cimento (incluindo importações) .................................. 5.0 2.0 -4.7Por subsector:Edifícios resi<strong>de</strong>nciaisLicenças <strong>de</strong> construção para novas habitações – número <strong>de</strong> fogos ............. -3.5 -10.2 -8.9Edifícios não resi<strong>de</strong>nciais e transformaçõesLicenças <strong>de</strong> construção ................................................. -6.0 -0.7 14.3Obras públicasObras adjudicadas (a) .................................................... 61.9 5.5 22.9Valor dos trabalhos realizados – variações reais ............................ 30.5 44.7 -20.4Fonte: INE, Cimpor, Secil, ANEOP e <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.Nota:(a) A taxa <strong>de</strong> variação para <strong>2002</strong> refere-se ao período <strong>de</strong> Janeiro a Agosto.por cento), tendo apresentado uma significativaredução nos dois últimos trimestres do ano.O VAB do sector da electricida<strong>de</strong>, gás eágua terá aumentado 1.5 por cento em <strong>2002</strong>,face a 5.1 por cento no ano anterior. Esta evoluçãoé explicada essencialmente pela evoluçãoda produção e distribuição do subsector daelectricida<strong>de</strong>, o mais importante no total dosector. A produção <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> diminuiu2.9 por cento em <strong>2002</strong>, face a um aumento <strong>de</strong>7.4 por cento em 2001. Por sua vez, o ritmo <strong>de</strong>crescimento do consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> baixou<strong>de</strong> 5.5 para 1.7 por cento, em linha com oabrandamento da activida<strong>de</strong> económica. A diferençaentre os crescimentos da produção e doconsumo levou a um forte aumento das importações.Refira-se ainda que o menor ritmo <strong>de</strong>crescimento das vendas <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> em<strong>2002</strong>, em relação ao observado no ano anterior,traduziu não só a <strong>de</strong>saceleração da procura <strong>de</strong>electricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> baixa tensão (consumida nasua maior parte por particulares), como tambéma <strong>de</strong>saceleração da procura <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong><strong>de</strong> média e alta tensões.Segundo as estimativas do <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>,o ritmo <strong>de</strong> crescimento do VAB do sectordos serviços, excluindo serviços <strong>de</strong> intermediaçãofinanceira indirectamente medidos, reduziu-se<strong>de</strong> 2.1 por cento em 2001 para 1.2 porcento em <strong>2002</strong>, tendo-se mantido, contudo, superiorao do PIB. Esta evolução reflectiu sobretudoo comportamento dos serviços mercantis,embora se tenha assistido também a uma <strong>de</strong>saceleraçãodos serviços não mercantis, que englobam,no essencial, os serviços prestados pelasadministrações públicas.No que respeita à activida<strong>de</strong> no comércio,ter-se-á registado uma redução mais acentuadado que a observada em 2001. Este comportamentofoi comum aos subsectores do comércioa retalho e do comércio por grosso, reflectindo-sena evolução dos respectivos indicadores<strong>de</strong> confiança (Gráfico II.3.14). A evolução daactivida<strong>de</strong> no comércio a retalho <strong>de</strong>ve ligar-se,no essencial, ao comportamento do consumoprivado <strong>de</strong> bens, em particular <strong>de</strong> bens duradouros.Esta apreciação é confirmada tanto pelosindicadores <strong>de</strong> natureza qualitativa comopelos <strong>de</strong> natureza quantitativa. O InquéritoMensal <strong>de</strong> Conjuntura ao Comércio do INEmostra uma forte redução dos saldos <strong>de</strong> respostasextremas (s.r.e.) relativos ao volume <strong>de</strong><strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong> 127

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