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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Capítulo II Economia Portuguesa II.8. Sistema BancárioQuadro II.8.11DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSBase consolidadaEm percentagem do activo médio1998 1999 2000 2001 <strong>2002</strong>Dez. Dez. Dez. Dez. Dez.1. Juros e proveitos equiparados. .................................. 6.81 6.17 6.17 6.49 5.362. Juros e custos equiparados ..................................... 4.29 3.72 3.96 4.25 3.243. Margem financeira (1-2). ....................................... 2.52 2.45 2.21 2.24 2.124. Rendimento <strong>de</strong> títulos ......................................... 0.07 0.06 0.07 0.08 0.075. Comissões líquidas ............................................ 0.74 0.76 0.70 0.63 0.636. Resultado <strong>de</strong> operações financeiras .............................. 0.32 0.27 0.26 0.16 0.167. Resultados em empresas assoc. e filiais exc. da consolidação (líq.) (a) . 0.05 0.03 0.10 0.06 0.048. Outros proveitos <strong>de</strong> exploração (líq.). ............................ 0.22 0.22 0.17 0.24 0.259. Outros resultados correntes (4+5+6+7+8) ......................... 1.41 1.33 1.30 1.17 1.1410. Produto bancário (3+9). ....................................... 3.94 3.77 3.51 3.41 3.2611. Custos com o pessoal ......................................... 1.33 1.27 1.11 1.03 1.0012. Fornecimentos e serviços <strong>de</strong> terceiros ........................... 0.80 0.79 0.69 0.70 0.6913. Custos administrativos (11+12) ................................ 2.13 2.07 1.79 1.73 1.6914. Resultado bruto global (10-13) ................................. 1.81 1.70 1.72 1.68 1.5715. Resultados extraordinários .................................... 0.17 0.40 0.27 0.01 0.0616. Amortizações do exercício. .................................... 0.32 0.31 0.25 0.24 0.2417. Provisões líquidas ............................................ 0.57 0.66 0.63 0.45 0.6118. Resultados antes <strong>de</strong> impostos e <strong>de</strong> minoritários (14+15-16-17) ...... 1.09 1.12 1.11 1.01 0.7819. Impostos sobre lucros do exercício. ............................. 0.25 0.20 0.19 0.16 0.1320. Resultados antes <strong>de</strong> minoritários (b) (18-19) ...................... 0.84 0.92 0.91 0.85 0.6521. Interesses minoritários (líquidos) ............................... 0.19 0.22 0.21 0.16 0.1222. Resultado do exercício (20-21). ................................. 0.65 0.70 0.70 0.69 0.53Activo médio ( milhões). ........................................ 190527 204773 237223 264622 280717Notas:(a) Na rubrica “resultados em empresas associadas e em filiais excluídas da consolidação” é registada a parte dos resultados geradospelas empresas participadas que não consolidam nos grupos bancários consi<strong>de</strong>rados, parte essa atribuível ao grupo emfunção da percentagem <strong>de</strong> participação <strong>de</strong>tida nessas empresas. Empresas associadas são aquelas em que existe uma influênciasignificativa na gestão, presumindo-se que tal existe quando a participação corresponda a, pelo menos, 20 por cento dos direitos<strong>de</strong> voto. Por seu lado, as empresas filiais excluídas da consolidação são aquelas em que, pese embora exista uma influênciarelevante na gestão, são <strong>de</strong>senvolvidas activida<strong>de</strong>s incompatíveis com o objectivo das contas consolidadas, nomeadamenteas empresas comerciais, industriais, agrícolas e <strong>de</strong> seguros.(b) O resultado antes <strong>de</strong> interesses minoritários permite ter uma medida mais rigorosa dos resultados gerados por todo o activoconsolidado, <strong>de</strong>vendo por isso ser utilizado para efeitos <strong>de</strong> comparação com a rendibilida<strong>de</strong> em base individual.(32) Note-se que a rendibilida<strong>de</strong> dos capitais próprios po<strong>de</strong>ser <strong>de</strong>composta em duas componentes, a rendibilida<strong>de</strong>do activo e o rácio entre o activo e os capitais próprios:sendo E, p e A respectivamente os capitais próprios (médios),o resultado do exercício e o activo (médio), entãotem-se π E= π A. Α E, i.e., ROE = ROA · “efeito <strong>de</strong> alavancagem”.Em 2000, assistiu-se a uma redução do ROA (<strong>de</strong>0.92 por cento, em 1999, para 0.91 por cento), enquanto oROE aumentou (<strong>de</strong> 14.7 por cento, em 1999 para 15.1 porcento,) reflectindo um aumento do rácio entre activo e capitaispróprios.A redução do ROA esteve associada à pronunciadaredução do contributo da margem financeirapara o resultado do exercício (menos12 pontos base), e ao significativo aumento daconstituição <strong>de</strong> provisões (em termos homólogos,a constituição <strong>de</strong> provisões aumentou 43.8por cento face a 2001), que penalizou em 16 p.b(comparativamente a 2001) a rendibilida<strong>de</strong> doactivo (Gráfico II.8.21) (33) . Com contributo posi-(33) Em 2001, a dotação <strong>de</strong> provisões (na Demonstração <strong>de</strong>Resultados) equivaleu a 0.45 por cento do activo médio.Em <strong>2002</strong>, esse valor aumentou para 0.61 por cento. Note-se,no entanto, que o valor <strong>de</strong> <strong>2002</strong> está basicamente emlinha com o observado no período 1998-2000 (média <strong>de</strong>0.62 por cento).206 <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong>

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