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Relatório Anual - 2002 - Banco de Portugal

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Relatório e ContasIII.5. Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Natureza FinanceiraIII.5.1. Gestão <strong>de</strong> Activos Própriosmovimentos financeiros entre o <strong>Banco</strong> e oTesouro, que apresentava em 31 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> <strong>2002</strong>, o saldo credor <strong>de</strong> 5,44 euros.A gestão dos activos próprios do <strong>Banco</strong> <strong>de</strong><strong>Portugal</strong> visa maximizar a rendibilida<strong>de</strong>, comsalvaguarda dos objectivos <strong>de</strong>finidos em termos<strong>de</strong> risco e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e continuou estruturadaem três carteiras distintas: moeda estrangeira,euros e ouro.No final <strong>de</strong> <strong>2002</strong> estes activos estavamvalorizados em 19,115 mil milhões <strong>de</strong> euros, oque representa um acréscimo <strong>de</strong> 0,9% face aofinal do ano anterior. O valor da carteira emmoeda estrangeira atingia 6,904 mil milhões <strong>de</strong>euros (contra 6,865 mil milhões no final do anoanterior). Por sua vez, a carteira <strong>de</strong> eurosascendia a 5,992 mil milhões <strong>de</strong> euros (que secompara com 5,959 mil milhões em 2001). Finalmente,o valor da carteira <strong>de</strong> ouro no final <strong>de</strong><strong>2002</strong> era <strong>de</strong> 6,219 mil milhões <strong>de</strong> euros (contra6,120 mil milhões em 2001).De referir que ao abrigo do “Acordo dos<strong>Banco</strong>s Centrais sobre o Ouro”, assinado emSetembro <strong>de</strong> 1999, o <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> proce<strong>de</strong>uno final <strong>de</strong> <strong>2002</strong> à venda <strong>de</strong> 15 toneladas <strong>de</strong> ouro,tendo por objectivo a diversificação das reservasexternas.As Normas Orientadoras da Gestão daquelesactivos foram, em <strong>2002</strong>, objecto da habitualrevisão anual. Os benchmarks estratégicos foram,ainda, objecto <strong>de</strong> uma revisão intercalar.Em <strong>2002</strong> prosseguiram os trabalhos ten<strong>de</strong>ntesà substituição do actual sistema <strong>de</strong> informação<strong>de</strong> gestão e controlo <strong>de</strong> activos, tendo sidonegociado e assinado o respectivo contrato <strong>de</strong>fornecimento.III.5.3. Fundo Extraordinário <strong>de</strong> Apoio àReconstrução do Chiado (FEARC)Tendo sido <strong>de</strong>terminada a extinção do FEARCa partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2001, por força dodisposto no nº 1 do artigo 12º do Decreto-Leinº 356/88, na redacção que lhe foi dada peloDecreto-Lei nº 13/2000, a sua liquidação, a cargoda Comissão Directiva, <strong>de</strong>veria estar encerradano prazo <strong>de</strong> seis meses, sendo assumidos peloEstado os direitos e obrigações do Fundo à datada sua extinção, <strong>de</strong> acordo com o estabelecido nonº 2 do mesmo artigo.Consi<strong>de</strong>rando, no entanto, que da parte daDirecção-Geral do Tesouro (DGT) não estavamreunidas as condições para a formalização dotermo <strong>de</strong> entrega e recepção até à data prevista,foi solicitado à Comissão Directiva que, até àdata <strong>de</strong> assinatura do termo <strong>de</strong> entrega e recepçãodo património do extinto, diligenciasse no sentido<strong>de</strong> continuarem a ser assegurados os pagamentosdas bonificações e dos subsídios, bemcomo as re-aplicações <strong>de</strong> fundos, tendo nessesentido sido celebrado Protocolo entre a DGT ea Comissão Directiva liquidatária do FEARC.Com a assinatura do auto <strong>de</strong> entrega e recepçãoque veio a ocorrer no início do segundo semestre,foram finalmente transferidos para o Estado,através da DGT os direitos e obrigações doFEARC.III.6. Sistemas <strong>de</strong> PagamentosIII.5.2. Relações Financeiras com o EstadoA Administração Central mantém junto do<strong>Banco</strong> a conta especial “Tesouro Público - c/aplicação - recursos disponíveis”, remunerada<strong>de</strong> acordo com regras específicas a qual registava,no final do ano <strong>de</strong> <strong>2002</strong>, o saldo credor <strong>de</strong>478 721,00 euros.Para além <strong>de</strong>sta conta, a Direcção-Geral doTesouro mantém no <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> umaconta <strong>de</strong> liquidação centralizadora <strong>de</strong> todos osO ano <strong>de</strong> <strong>2002</strong>, no âmbito dos sistemas <strong>de</strong>pagamentos, fica marcado pela entrada emcirculação das notas e moedas <strong>de</strong> euros, em 1 <strong>de</strong>Janeiro. Até 28 <strong>de</strong> Fevereiro, verificou-se a duplacirculação com as notas e moedas <strong>de</strong> escudos.A <strong>de</strong>scontinuação das operações processadasem escudos nos subsistemas do Sistema <strong>de</strong>Compensação Interbancária (SICOI), efectuou--se <strong>de</strong> uma forma geral mais tar<strong>de</strong> – em Janeiropara as TEI (Transferências ElectrónicasInterbancárias), em Março para os Cheques,254<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> / Relatório <strong>Anual</strong> <strong>de</strong> <strong>2002</strong>

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