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edição de 24 de junho de 2019

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dIGITal<br />

Transformação tecnológica é tema<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate da Basf, IBM e Globo<br />

Para executivos, trabalhar em conjunto, ser transparente e modificar<br />

a cultura da empresa são alguns dos pontos cruciais nesta nova era<br />

MARINA OLIVEIRA<br />

Basf promoveu na última<br />

A terça-feira (18) o encontro A<br />

comunicação e as novas fronteiras<br />

da revolução digital.<br />

Para <strong>de</strong>bater o tema estiveram<br />

presentes Cristiana Brito,<br />

diretora <strong>de</strong> relações institucionais<br />

da Basf; Hamilton dos<br />

Santos, diretor-geral da Aberje;<br />

Sérgio Gama, senior <strong>de</strong>veloper<br />

da IBM; Everton Schultz, VP<br />

executivo da Weber Shandwick;<br />

e Edward Pimenta, diretor<br />

do G-lab do Grupo Globo.<br />

Durante o encontro, os executivos<br />

falaram sobre as transformações<br />

que o digital vem<br />

trazendo às corporações e como<br />

essas mudanças impactam as<br />

áreas <strong>de</strong> comunicação interna<br />

e externa. Os executivos afirmaram<br />

ainda que o digital vem<br />

mudando a forma das empresas<br />

fazerem comunicação e que<br />

em um mundo <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s sociais<br />

a transparência é fundamental.<br />

“É difícil pensar em uma indústria<br />

mais impactada pelo<br />

digital quanto a da comunicação.<br />

Tudo mudou <strong>de</strong> maneira<br />

radical. Se antes as empresas<br />

tinham a impressão <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>riam<br />

controlar alguma coisa<br />

nos seus processos <strong>de</strong> comunicação,<br />

com o avanço do digital<br />

isso se tornou impossível”,<br />

afirmou Eward Pimenta, diretor<br />

do G-lab.<br />

Para o executivo, nesta era,<br />

a transparência passa a ser um<br />

valor fundamental. “O avanço<br />

do digital reformatou a vida<br />

das empresas e, especialmente,<br />

a maneira como se faz comunicação.<br />

Porque agora tudo<br />

que você faz <strong>de</strong>ntro e fora é<br />

visto por todo mundo ao mesmo<br />

tempo, <strong>24</strong> horas por dia,<br />

sete dias por semana e o papel<br />

do comunicador mudou”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>.<br />

TransforMação<br />

Everton Schultz, da Weber<br />

Shandwick, acredita que as<br />

dificulda<strong>de</strong>s não são necessa-<br />

Divulgação/Marçal Neto<br />

Edward Pimenta, Sergio Gama, Cristiana Brito, Hamilton dos Santos e Everton Schultz: mudar a cultura organizacional é o <strong>de</strong>safio<br />

“Quando a<br />

gente fala em<br />

transformação<br />

digital é sim<br />

mudança <strong>de</strong><br />

cultura”<br />

riamente da área <strong>de</strong> comunicação,<br />

mas sim da empresa.<br />

“Muitas vezes, os <strong>de</strong>safios que<br />

vêm para as áreas <strong>de</strong> comunicação<br />

são do negócio em si<br />

e acho que a maior questão é<br />

trabalhar a cultura. Porque<br />

você po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver tecnologias,<br />

transformar seu negócio<br />

digitalmente, mas se o<br />

envolvimento humano não<br />

ocorrer <strong>de</strong> fato, se não tiver<br />

um entendimento na organização<br />

<strong>de</strong> que o digital não é<br />

uma área isolada, não é algo<br />

que está na área <strong>de</strong> inovação,<br />

que não é algo que a IBM vai<br />

fazer, mas que está na nossa<br />

vida, no nosso cotidiano e que<br />

as pessoas assumam isso como<br />

realida<strong>de</strong>, essa transformação<br />

não é realizada”, diz.<br />

Para Sérgio Gama, da IBM,<br />

é preciso que a comunicação<br />

seja ativa e vá aon<strong>de</strong> estão<br />

seus públicos. “Quando a gente<br />

fala em transformação digital<br />

é, sim, mudança <strong>de</strong> cultura.<br />

Eu preciso estar on<strong>de</strong> esses<br />

caras estão. Não adianta<br />

eu chamar as pessoas<br />

para o meu canal. Eu vejo<br />

muita empresa dizer: baixe<br />

o meu aplicativo, isso<br />

é um absurdo. Ninguém mais<br />

quer baixar aplicativo. A empresa<br />

precisa estar on<strong>de</strong> o cara<br />

está: no Facebook, no WhatsApp,<br />

no Instagram”, vaticina.<br />

Para os executivos, é preciso<br />

trabalhar a cultura das<br />

empresas para que entendam<br />

que o digital precisa<br />

estar aplicado em todas as<br />

áreas. Uma solução é o envolvimento<br />

<strong>de</strong> toda a companhia.<br />

“A Basf é uma empresa <strong>de</strong> 150<br />

anos, que tem como base a<br />

inovação e a sustentabilida<strong>de</strong>.<br />

Por ter 150 anos, você precisa<br />

estar sempre se renovando.<br />

Como a gente faz isso? A gente<br />

cocria, se escuta e participa<br />

dos diálogos. A comunicação<br />

precisa estar à frente do<br />

seu tempo e fazer um evento<br />

como esse é escutar e <strong>de</strong>bater<br />

como po<strong>de</strong>mos ser pioneiros”,<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Cristiana Brito,<br />

da Basf.<br />

jornal propmark - <strong>24</strong> <strong>de</strong> <strong>junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> 59

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