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Prestação de Contas 2007 - UTFPR

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que dão suporte às análises constantes neste Relatório <strong>de</strong> Auditoria.<br />

4. Verificamos no Processo <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> da Unida<strong>de</strong> a existência das peças<br />

e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU-47/2004 54/<strong>2007</strong> e pelas<br />

DN-TCU-85/<strong>2007</strong> e 88/<strong>2007</strong>, Anexo XI.<br />

5. Em acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN-TCU-85/<strong>2007</strong>, e em<br />

face dos exames realizados, cujos resultados estão consignados no<br />

Anexo - "Demonstrativo das Constatações", efetuamos as seguintes<br />

análises:<br />

5.1 AVAL. DOS RESULTADOS QUANT. E QUALITATIVOS<br />

O Relatório <strong>de</strong> Gestão <strong>2007</strong>, constante do processo <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

contas da Entida<strong>de</strong>, apresenta os resultados referentes às metas<br />

estabelecidas no Planejamento Estratégico da <strong>UTFPR</strong>, relativo à gestão<br />

2004-2008. Contudo, verificamos que, novamente, a exemplo <strong>de</strong> 2006,<br />

essas metas foram <strong>de</strong>finidas como tarefas a serem executadas, e muitas<br />

<strong>de</strong>las, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sempenhadas rotineiramente, sem quantificar<br />

resultados previstos em comparação com os alcançados, o que torna<br />

difícil avaliar o impacto, por exemplo, <strong>de</strong> uma tarefa não concluída ou<br />

em andamento no cumprimento <strong>de</strong> sua missão institucional e no<br />

<strong>de</strong>sempenho da Unida<strong>de</strong> como um todo.<br />

A avaliação <strong>de</strong> resultados pressupõe a comparação entre a situação<br />

inicial e a situação final, ou a comparação entre uma situação<br />

<strong>de</strong>sejável/prevista e a situação obtida, o que ainda carece ser<br />

<strong>de</strong>monstrado nos quadros e tabelas apresentados no Relatório <strong>de</strong> Gestão.<br />

Embora as metas e os indicadores contidos no Relatório possam ser<br />

interpretados <strong>de</strong> forma a gerar informações relevantes quanto à<br />

execução do Planejamento Estratégico, seria <strong>de</strong>sejável que tivesse sido<br />

<strong>de</strong>terminado um valor a ser atingido para cada meta/indicador, no<br />

início do período <strong>de</strong> observação, além <strong>de</strong> parâmetros quantificáveis que<br />

permitissem sua interpretação em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho alcançado.<br />

Demonstrando, assim, seu <strong>de</strong>senvolvimento ou aprimoramento no período.<br />

A gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> das metas e indicadores ocorre quando eles <strong>de</strong>ixam<br />

<strong>de</strong> ser um sistema <strong>de</strong> simples mensuração <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e passam a ser<br />

um sistema <strong>de</strong> gestão estratégica da Entida<strong>de</strong>. Assim, verifica-se a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> suporte às <strong>de</strong>cisões<br />

estratégicas com base em parâmetros mensuráveis e a implantação <strong>de</strong><br />

ferramentas <strong>de</strong> gestão ligadas à administração da Instituição, <strong>de</strong> modo<br />

a associar os programas e ações da Entida<strong>de</strong> a essas<br />

metas/tarefas/ativida<strong>de</strong>s.<br />

O Marco Lógico, criado pelo Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento -<br />

BID, é um método interessante, que po<strong>de</strong> auxiliar a Unida<strong>de</strong> nessa<br />

associação e orientar a formulação, a execução, o acompanhamento e a<br />

avaliação <strong>de</strong> programas ou <strong>de</strong> projetos. O mo<strong>de</strong>lo permite respon<strong>de</strong>r a<br />

questões como: os objetivos fixados guardam nítida relação com a<br />

finalida<strong>de</strong> última do programa ou projeto, bem como <strong>de</strong>finem<br />

precisamente os bens e serviços que serão ofertados e a clientela que<br />

será beneficiada. O mo<strong>de</strong>lo trata os programas ou projetos como<br />

conjuntos logicamente estruturados <strong>de</strong> processos organizacionais que<br />

<strong>de</strong>vem atingir tanto a finalida<strong>de</strong> quanto os seus objetivos. Na sua<br />

estrutura lógica <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar as ativida<strong>de</strong>s: tarefas que <strong>de</strong>vem ser<br />

executadas para a geração <strong>de</strong> bens e serviços; os produtos: bens e<br />

serviços ofertados (metas fixadas); os objetivos: resultados diretos<br />

associados à geração <strong>de</strong> bens e serviços; e as finalida<strong>de</strong>s: benefícios

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