A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br
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Vin<strong>de</strong> a mim todos que penais e estais so<strong>br</strong>ecarregados, e eu vos<<strong>br</strong> />
aliviarei, diz o Senhor (Mt 11,78).<<strong>br</strong> />
O pão que eu darei é a minha carne, pela vida do mundo (Jo 6,52).<<strong>br</strong> />
Tomai e <strong>com</strong>ei, este é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei<<strong>br</strong> />
isto em memória <strong>de</strong> mim (Lc 22,19).<<strong>br</strong> />
Quem <strong>com</strong>e a minha carne e bebe o meu sangue fica em mim e eu<<strong>br</strong> />
nele (Jo 6,57).<<strong>br</strong> />
As palavras que eu vos disse são espírito e vida (Jo 6,64).<<strong>br</strong> />
CAPÍTULO 1<<strong>br</strong> />
Com quanta reverência cumpre receber a <strong>Cristo</strong><<strong>br</strong> />
Voz do discípulo<<strong>br</strong> />
1. São vossas essas palavras, ó Jesus, verda<strong>de</strong> eterna, ainda que<<strong>br</strong> />
não fossem proferidas todas ao mesmo tempo, nem escritas no<<strong>br</strong> />
mesmo lugar. Sendo vossas, pois, essas palavras e<<strong>br</strong> />
verda<strong>de</strong>iras, <strong>de</strong>vo recebê-las todas <strong>com</strong> gratidão e fé. São<<strong>br</strong> />
vossas, porque vós as dissestes; e são também minhas, porque<<strong>br</strong> />
as dissestes para minha salvação. Cheio <strong>de</strong> alegria as recebo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> vossa boca, para que mais profundamente se me gravem no<<strong>br</strong> />
coração. Animam-se palavras <strong>de</strong> tanta ternura, atemorizamme<<strong>br</strong> />
os meus pecados, e minha consciência impura me afasta<<strong>br</strong> />
da participação <strong>de</strong> tão altos mistérios. Atraime a doçura <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
vossas palavras, mas me oprime a multidão <strong>de</strong> meus pecados.<<strong>br</strong> />
2. Mandais que me chegue a vós <strong>com</strong> gran<strong>de</strong> confiança, se quero<<strong>br</strong> />
ter parte convosco; e que receba o manjar da imortalida<strong>de</strong>, se<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sejo alcançar a vida e glória eterna. Vin<strong>de</strong>, dizeis vós, vin<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
a mim todos que penais e estais so<strong>br</strong>ecarregados, e eu vos<<strong>br</strong> />
aliviarei. Ó palavra doce e amorosa aos ouvidos do pecador:<<strong>br</strong> />
vós, Senhor meu Deus, convidais o po<strong>br</strong>e e indigente à<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>unhão <strong>de</strong> vosso santíssimo corpo, mas quem sou eu,<<strong>br</strong> />
Senhor, para ousar aproximarme <strong>de</strong> vós? Eis que os céus dos<<strong>br</strong> />
céus não vos po<strong>de</strong> a<strong>br</strong>anger, e dizeis: Vin<strong>de</strong> a mim todos!<<strong>br</strong> />
1. Que quer dizer essa con<strong>de</strong>scendência tão meiga e esse<<strong>br</strong> />
tão amoroso convite? Como me atreverei a chegar-me a<<strong>br</strong> />
vós,<<strong>br</strong> />
2. quando não conheço em mim bem algum em que me<<strong>br</strong> />
possa confiar? Como posso acolher-vos em minha<<strong>br</strong> />
morada, eu, que tantas vezes ofendi a vossa