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A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br

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3. Pois "os sentidos do homem estão inclinados para o mal <strong>de</strong>s<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

a sua adolescência (Gên 8,21), e se não o socorre o remédio<<strong>br</strong> />

celestial, logo cai o homem <strong>de</strong> mal em pior. Porque, se agora,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>ungando ou cele<strong>br</strong>ando, sou tão negligente e tíbio, que<<strong>br</strong> />

seria se não tomasse este remédio e não buscasse tão<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>roso conforto? E ainda que não esteja, todos os dias,<<strong>br</strong> />

preparado, nem bem disposto para cele<strong>br</strong>ar, contudo me quero<<strong>br</strong> />

esforçar para, nos tempos convenientes, receber os sagrados<<strong>br</strong> />

mistérios e tornar-me participante <strong>de</strong> tanta graça. Porque,<<strong>br</strong> />

enquanto a alma fiel, longe <strong>de</strong> vós, peregrina neste corpo<<strong>br</strong> />

mortal, a única e principal consolação para ela é - que muitas<<strong>br</strong> />

vezes se lem<strong>br</strong>e do seu Deus e receba <strong>de</strong>votamente o seu<<strong>br</strong> />

Amado.<<strong>br</strong> />

4. Ó maravilhosa con<strong>de</strong>scendência <strong>de</strong> vossa bonda<strong>de</strong> para convosco,<<strong>br</strong> />

que vós, Senhor Deus, Criador e vivificador <strong>de</strong> todos os espíritos,<<strong>br</strong> />

vos dignais <strong>de</strong> vir à minha po<strong>br</strong>e alma e saciar-lhe a fome <strong>com</strong> toda<<strong>br</strong> />

a vossa divinda<strong>de</strong> e humanida<strong>de</strong>! Ó ditoso coração, ó alma bemaventurada,<<strong>br</strong> />

que merece receber-vos <strong>com</strong> <strong>de</strong>voção a vós, seu Deus e<<strong>br</strong> />

Senhor, e nesta união encher-se <strong>de</strong> gozo espiritual! Oh! que gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Senhor recebe, que amável hóspe<strong>de</strong> agasalha, que agradável<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>panheiro acolhe, que fiel amigo aceita, que formoso e no<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

esposo a<strong>br</strong>aça, mais digno <strong>de</strong> ser amado que tudo o que se ama e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>seja! Dulcíssimo Amado meu, emu<strong>de</strong>çam diante <strong>de</strong> vós o céu e a<<strong>br</strong> />

terra <strong>com</strong> todos os seus ornatos; porque tudo o que têm <strong>de</strong> <strong>br</strong>ilho e<<strong>br</strong> />

beleza é dom <strong>de</strong> vossa liberalida<strong>de</strong> e não chega a igualar a glória <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

vosso nome, "cuja sabedoria não tem medida" (Sl 146,5).<<strong>br</strong> />

CAPÍTULO 4<<strong>br</strong> />

Dos admiráveis frutos colhidos pelos que <strong>com</strong>ungam <strong>de</strong>votamente<<strong>br</strong> />

1. Senhor, meu Deus! Preveni vosso servo <strong>com</strong> as bênçãos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

vossa doçura, para que mereça digna e <strong>de</strong>votamente chegarme<<strong>br</strong> />

a vosso augusto Sacramento. Despertai meu coração para<<strong>br</strong> />

vós e tirai-me <strong>de</strong>ste profundo entorpecimento. "Visitai-me <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

vossa graça salutar" (Sl 105,4), para que goze em espírito<<strong>br</strong> />

vossa doçura, que <strong>com</strong> abundância está oculta neste<<strong>br</strong> />

Sacramento, <strong>com</strong>o em sua fonte. Iluminai também meus olhos<<strong>br</strong> />

para contemplar tão alto mistério, e fortalecei-me para crer<<strong>br</strong> />

nele <strong>com</strong> fé inabalável. Porque é o<strong>br</strong>a vossa e não <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<<strong>br</strong> />

humano, sagrada instituição vossa, não invenção dos homens.<<strong>br</strong> />

Ninguém, <strong>com</strong> efeito, se si mesmo é capaz <strong>de</strong> conceber e<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preen<strong>de</strong>r este mistério, que transcen<strong>de</strong> à própria

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